02 Outubro 2016
O próximo domingo (5) será um dia decisivo para o futuro do Brasil como um todo. Os cidadãos brasileiros deverão votar para que os próximos representantes do Senado, da Câmara dos Deputados e também da Presidência da República sejam escolhidos e, como todos nós já sabemos, o voto precisa ser muito secreto. Este ano, uma medida mais rigorosa será tomada quanto ao uso de dispositivos eletrônicos, e o cidadão precisará ficar atento a um detalhe importante: o uso de dispositivos eletrônicos.
Conforme informado pela assessoria de imprensa do Tribunal Superior Eleitoral, quem for votar nesta data precisa deixar o seu smartphone, tablet, câmera digital ou qualquer outro dispositivo eletrônico em um móvel, próximo aos colaboradores responsáveis pela sanção eleitoral - ou, se preferirem, podem deixar os dispositivos em casa para evitar problemas. A Agência Brasil já informa que o voto é secreto e a Legislação Eleitoral proíbe o eleitor de "portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadores, equipamento de radiocomunicação ou qualquer outro instrumento que possa comprometer o sigilo do voto".
O sigilo do voto também abrange ambientes virtuais e de redes sociais. Ou seja, em português mais claro, é proibido publicar imagens do voto ou fotos da urna eletrônica. Durante a votação, não haverá revista de eleitores, o que pode fazer com que alguns espertinhos consigam "burlar" o sistema. No entanto, os que forem flagrados desrespeitando as regras da votação, estarão sujeitos a até dois anos de detenção - realmente, não vale a pena ficar dois anos na cadeia por uma foto no Instagram.
Se por acaso os mesários flagrarem algum leitor fotografando o voto, os mesmos deverão identificar o usuário e, em seguida, caberá ao juiz eleitoral comunicar o fato ao Ministério Publico Eleitoral para instauração de inquérito.
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