27 Novembro 2014
O mercado de dispositivos móveis é um dos mais dinâmicos e ferozes da atualidade. Há tempos, não se via um setor da indústria com uma competição tão ferrenha quanto esse. Empresas que dominavam há cinco anos atrás hoje estão na rabeira das vendas. Outras, chegaram ao topo, porém é cada vez mais difícil manter-se no auge por muito tempo.
A Samsung é um ótimo exemplo para tal afirmação. A sul-coreana pois, tomou o lugar da Nokia e tornou-se a fabricante que mais vende celulares e smartphones no mundo. Na época da finlandesa, contudo, ficar como primeiro colocado era um pouco mais tranquilo, pois a concorrência era menor. Atualmente, a dona dos smartphones Galaxy já começa a dar sinais de preocupação com as quedas constantes de venda.
O principal motivo é suas concorrentes vendendo ótimos aparelhos a preços bem menores do que os praticado pela Samsung. Como resultado dessa competição ferrenha, todos os sinais de alerta da sul-coreana foram acesos recentemente.
A Samsung começa a perder espaço em mercados-chave, como a China, por exemplo. Por lá, uma outra asiática está abalando toda a concorrência do mundo dos smartphones; a Xiaomi. Tudo, inclusive, pode começar a piorar para o lado a sul-coreana, pois essa chinesa já começou seus planos de expansão para o resto do globo. Inclusive, deve começar a comercializar por aqui em breve. Sobre essa intercionalização da concorrente, um importante executivo da Samsung diz não estar preocupado.
A declaração foi feita durante uma série de apresentações em Nova Iorque voltadas aos investidores da companhia, a Samsung Investor Forum 2014. De acordo com Robert Yi, o Relações Públicas Sênior da Samsung, a empresa não está assustada com a concorrência com a Xiaomi.
Aliás, o executivo vai mais além, e pega ainda mais pesado com a concorrente. Segundo Yi, a Xiaomi é uma entidade curiosa, e ele não consegue dizer como essa empresa consegue obter algum tipo de lucro. Ainda, o Relações Públicas diz que essa companhia chinesa conseguiu trazer uma boa experiência de usuário para os consumidores desse país. O palestrante, contudo, declarou não acreditar que o sucesso irá se repetir em outras regiões.
Se levarmos em consideração que a Xiaomi é uma empresa recente que passou como um trator sobre suas concorrentes, é mais do que natural essa ofensiva da Samsung. Sobre a possibilidade ou não da companhia fazer sucesso internacional, não podemos especular como fez o executivo da sul-coreana. Podemos, entretanto, citar o fato de como os indianos reagiram à chegada dos produtos da marca no país. Em questão de 13 segundos, foram vendidas 600 mil unidades do Redmi 1S na Índia, por exemplo. Essa, portanto, pode ser uma pequena prova que a Samsung tem sim com o que se preocupar.
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