08 Março 2018
A LG apresentou a geração 2017 de sua linha K no início deste ano em solo brasileiro, sendo o K10 Novo o modelo base da vertente mais completa dela. Sim, é confuso, já que na linha K temos a subdivisão K10 que conta com K10 Novo, K10 Power e K10 Pro. Isto se deu principalmente pelo sucesso estrondoso que o K10 original fez em solo brasileiro, "obrigando" a sul-coreana a renomear os modelos X Power 2 e Stylus 3 para torná-los ainda mais atrativos.
O K10 Novo foi anunciado pelo salgado valor de R$ 1.199 em solo brasileiro, porém não demorou muito a cair vertiginosamente de preço, podendo ser encontrado facilmente na faixa dos R$ 850 nos dias atuais. Com isso, o aparelho figura no mesmo nicho de modelos como Moto G5, Vibe K6 e Zenfone 3 Max, mas será que a LG conseguiu entregar algo condizente com seus rivais?
De uma forma geral o K10 Novo aparenta ser mais indicado ao mercado de entrada do que um intermediário de fato se comparado a outros modelos "mid-low" lançados entre o final de 2016 e início de 2017, podendo ser comparado a aparelhos como o Muv Pro da Quantum e ao X Power da própria LG, por exemplo.
Mas o que isso significa? Em desempenho para tarefas diárias ele se sai muito bem, aproveitando a otimização da LG para lidar tranquilamente com apps em segundo plano mesmo possuindo "apenas" 2 GB de RAM. Quando colocado para executar aplicações mais pesadas, contudo, vemos que a sul-coreana poderia ter investido mais em seu chipset, já que a GPU integrada se estressa bastante para lidar com sua tela que já possui resolução inferior à maioria dos concorrentes.
Como pontos positivos, temos principalmente a interface da LG, que vem evoluindo consideravelmente desde a edição Lollipop do Android, acarretando em um bom desempenho em multitarefas mesmo em aparelhos mais simples. Além disso, sua tela conta com ótimo contraste e cores balanceadas, pecando apenas na exibição em ambientes externos.
Como nem tudo são flores (longe disso), devemos salientar o hardware fraco para apps e jogos mais pesados, câmeras abaixo do esperado - principalmente em seu sensor frontal que possui todo um marketing por parte da LG, sua bateria que certamente poderia ser melhor e sua construção aquém do que se espera para um intermediário lançado acima dos R$ 1 mil, valendo ainda uma menção honrosa à falta do leitor de impressões digitais.
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