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Hospitais apostam cada vez mais em tratamentos com aparelhos de Realidade Virtual

31 de agosto de 2016 4

Mais hospitais nos Estados Unidos estão testando gadgets de realidade virtual para estimular pacientes e aliviar o tempo de internação. Mas como isso funciona? É simples: os dispositivos e games específicos para os doentes ajudam na dissipação da dor ao ocupar a mente dos doentes. Preencher o cérebro com uma sobrecarga de estímulos sensoriais como com a imersão em um mundo virtual e ajuda a processar e a aguentar dores, dizem os pesquisadores.

No Hospital Shriners, no Texas, os médicos têm apostado na tecnologia para ajudar as crianças. Uma paciente de 13 anos, que teve praticamente o corpo todo queimado em um incêndio, foi tirada em um coma induzido e estimulada a gastar boa parte do tempo jogando SnowWorld, uma paisagem gelada onde o jogador é capaz para arremessar neve em bonecos e iglus com um headset. O tratamento para queimados consiste basicamente em raspagem da pele morta para que o organismo possa se recuperar, dor que, muitas vezes, nem doses de morfina são capazes de resolver.

Outro exemplo de utilização desta tecnologia na área médica é a empresa Applied VR, que desenvolveu uma plataforma apenas para ambientes clínicos e trabalha em parceria com várias instituições de Saúde em Los Angeles. Uma das suas plataformas de alívio da dor é um jogo simples chamado Bear Blast, em que o paciente move a cabeça para atirar bolas em ursos de desenhos animados. Um estudo do hospital Cedars-Sinai indica que os pacientes que foram submetidos a 20 minutos nesta atividade lúdica passaram da escala de dor 5.5 para 4, resultado similar ao constatado em pacientes que tomaram analgésicos e outras drogas.

Médicos e pesquisadores fazem questão de ressaltar que este tipo de tratamento ainda é experimental, mas que até o momento está se mostrando muito eficaz, sobretudo para pacientes que sofrem de dores crônicas. A professora Beth Darnall, da Universidade de Stanford, diz que os dispositivos de Realidade Virtual (VR, na sigla em inglês) podem ter a eficácia comprovada através de estudos, uma vez que, assim como a meditação, a ferramenta pode amortecer o processamento da dor pelo cérebro e acalmar o sistema nervoso. Em pesquisa feita no hospital Shriners, os psicólogos Hunter Hoffman e Walter Meyer notaram que os pacientes relataram menos desconforto após terem acesso aos aparelhos lúdicos. Hoffman examinou ressonância magnética de alguns dos cérebros dos pacientes e notou que as áreas responsáveis pelo registro da dar realmente estavam em menos evidência.

Especialistas indicam que os preços cada vez menores dos headsets, sobretudo com a entrada de concorrência, ajudam a tornar os dispositivos mais populares, além de estimular programadores a produzirem conteúdo. Considerado um dos mais caros comercializados, dispositivo da Microsoft, o HoloLens, é vendido por nada menos de US$ 3 mil (R$ 9,2 mil). A tendência, no entanto, é de que queda destes valores.


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