A justiça de Israel decidiu banir a realização de operações do Uber antes mesmo de a companhia completar um mês de disponibilidade no país. O tribunal decidiu em favor de uma liminar que afirmava que o Uber Day e Uber Night não poderiam operar na forma que estavam operando, citando questões de segurança como o motivo principal da escolha.

O banimento ocorre também como resultado de uma série de ações judiciais de associações de motoristas de taxi que, assim como no Brasil, não querem ter concorrência em um mercado extremamente estagnado e burocrático para os seus usuários.

A decisão segue com a complicada maré que a empresa está passando, especialmente após o vazamento dos dados de mais de 57 milhões de usuários da Uber. Executivos da companhia afirmam que, para reduzir os prejuízos em relação a isso, estão viajando por todo o mundo para garantir aos reguladores que a Uber está mudando aforma como faz negócios e que os erros de antigamente não serão repetidos.

A empresa afirmou que cumprirá a decisão do tribunal de Israel e vai interromper os serviços em Tel Aviv, mas avisou que espera alcançar um acordo de longo prazo para permitir que o uber opere no país em regularidade.

O ministro dos transportes afirmou que o serviço será proibido a partir das 10 da manhã de hoje, no horário local, e não há uma ideia de quando a Uber voltará a operar em Tel Aviv.