Android 19 Dez
Após as várias acusações de que é omisso em diversas situações, o Facebook começou a apertar o cerco contra todo tipo de conteúdo que viola as suas políticas. A empresa divulgou hoje (19/12) um relatório no qual mostra como anda o combate a pirataria dentro da rede social.
De acordo com a empresa, apenas na primeira metade deste ano, mais de 1,8 milhão de publicações foram tiradas do ar após os proprietários dos direitos autorais solicitarem. No entanto, 31% desses pedidos foram rejeitados por serem improcedentes.
A grande maioria dos pedidos rejeitados continham poucas informações sobre a quebra de Copyright e não eram capazes de provar que eram os reais proprietários do material em questão. Já em outros casos, haviam pedidos abusivos e gente alegando ser proprietário de um material que não produziu.
O Facebook comemora a eficiência da sua ferramenta Rights Manager que recebeu, entre janeiro e junho deste ano, 224,4 mil solicitações de retirada de conteúdo por direitos autorais. A empresa esclarece, no entanto, que este número se refere a quantidade de solicitações e não ao número de conteúdos removidos.
O Facebook também revelou que em todas as solicitações o prazo médio de espera para a análise do conteúdo foi de apenas um dia com o infrator recebendo a notificação. O mesmo vale para o responsável pelo envio da denúncia recebendo a negativa da rede social.
Já no caso do Instagram, nos seis primeiros meses de 2017, foram 70 mil pedidos e 685,9 mil imagens ou vídeos removidos do ar. Os dados levam em consideração não apenas direitos autorais, mas também pessoas que se passam por outras. Isso justifica o número tão alto de remoções em relação a quantidade de pedidos.
O Facebook também esclareceu que sua política de remoção de conteúdo protegido é menos rígida e preza pela orientação ao invés de punição. Com isso, a empresa só aplica restrições a usuários que fizerem o upload sucessivo de material protegido por direitos autorais.
Vale lembrar que o YouTube também tem enfrentado problemas com a sua política de direitos autorais e também vem sendo obrigado a apertar o cerco ao conteúdo impróprio dentro da sua plataforma.
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