
Economia e mercado 08 Ago
Recentemente publicamos a respeito da Firebit, uma "casa de câmbio" especializada na compra e venda de Bitcoins. Ainda que tenhamos abordado o assunto das criptomoedas em algumas matérias aqui no TudoCelular, chegou a hora de olharmos mais a fundo para este mercado que aparentemente não irá parar de crescer, ao menos em um futuro próximo.
Será que investir em Bitcoins é realmente uma boa ideia? Quais as perspectivas dessa criptomoeda para quem não tem tanto dinheiro assim para investir e deseja arranjar um meio de fugir da enorme inflação que assolou o nosso país nestes últimos anos? Tentaremos responder estas e outras perguntas relacionadas ao assunto logo abaixo!
Bitcoin é uma criptomoeda criada por Satoshi Nakamoto em 2009, sendo descrita por ele como "um sistema de dinheiro eletrônico ponto-a-ponto". De acordo com a própria Bitcoin Foundation, esta é a definição mais simples e ao mesmo tempo mais precisa sobre a ideia que move o mercado de Bitcoin, sendo uma maneira segura, rápida e livre de interferências estatais para realizar transações financeiras.
Trocando em miúdos, podemos dizer que o Bitcoin foi idealizado como uma maneira de revolucionar a forma como as pessoas usam e veem dinheiro, tirando toda a ideia de um gerenciamento centralizado e passando isto para os próprios usuários, onde cada transação é feita diretamente entre os envolvidos sem a necessidade de toda uma burocracia como acontece por exemplo com os cartões de crédito.
Cada transação é então analisada pelos próprios mineradores e nós da rede P2P e, caso aprovada, liberada, algo que acontece em cerca de 10 minutos. O próximo passo, feito também pelos mineradores e nós da rede, é armazenar esta transação junto das demais na cadeia de blocos (blockchain), onde todos os participantes possuem livre acesso para evitar qualquer tipo de fraude, sendo provavelmente o método mais transparente do mundo.
Como era de se esperar, os mineradores são recompensados pelo trabalho realizado, já que o custo computacional para armazenar cada transação na cadeia é enorme, e consequentemente o gasto energético também não é nada irrisório. Por isso, são distribuídos Bitcoins de maneira aleatória a cada hora para participantes do programa de mineração, sendo a chance de você ser agraciado equivalente ao poder computacional de sua máquina em comparação às demais.
Além disso, os mineradores também são responsáveis por "criar" novos Bitcoins, sendo geradas moedas de acordo com o fechamento das cadeias de blocos, para que assim a quantidade total de moedas disponíveis possa sempre se manter em um nível desejado.
Se você acompanha as notícias, provavelmente sabe que no início de agosto deste ano a comunidade Bitcoin resolveu anunciar a criação do Bitcoin Cash, que foi fruto de algumas diferenças de opiniões e acabou dividindo os usuários.
Ainda que não tenhamos tantas mudanças de um para o outro, o Bitcoin Cash permite um número de transações muito maior por dia (cerca de 2 milhões contra 250 mil), pois conta com cadeias de blocos com 8 MB de tamanho enquanto o tradicional possui apenas 1 MB, o que também agiliza o processo de aprovação.
Vale notar, porém, que o Bitcoin "tradicional" continua sendo a criptomoeda mais utilizada e com maior infraestrutura, sendo o Bitcoin Cash apenas uma alternativa para quem não estava muito satisfeito com o tempo de processamento das transações e taxas cada vez maiores devido à supervalorização da moeda.
Sim, mas o investimento é alto. Ao contrário do que acontecia no começo do Bitcoin, onde a maioria dos mineradores era de computadores domésticos, temos atualmente um cenário composto de grandes e robustos servidores focados especialmente em desvendar a criptografia necessária para autenticar transações em Bitcoin, e caso você tenha lido o tópico anterior sabe que isto os torna mais inclinados a receber as premiações durante o dia.
Para burlar isso, existem três principais alternativas:
Em todos os três casos você precisará de uma quantia inicial em dinheiro para investir, e é aí que vamos ao próximo tópico.
Como demonstrado nos tópicos acima, o Bitcoin é fundamentado em três principais pilares da liberdade tecnológica: descentralização, sistema de código aberto e conexão ponto-a-ponto. Graças a isso, a segurança da plataforma é garantida e embasada por lógica matemática e algoritmos estudados por milhões de pessoas em todo o mundo, contando ainda com total transparência para todas as transações realizadas desde a sua criação.
Outro ponto importante é que o Bitcoin se auto-preserva de órgãos reguladores ou governos, contando com uma quantidade máxima de 21 milhões de moedas para que não seja possível que as pessoas simplesmente "imprimam mais dinheiro" como muitas vezes acontece em países para tentar controlar a inflação. Por isso, conforme o tempo passa e mais transações são feitas, a tendência é que a moeda se torne ainda mais valiosa e exclusiva para aqueles que já a possuem.
Além disso, vemos cada vez mais estabelecimentos em todo o mundo adotando o Bitcoin como uma alternativa de pagamento, estando disponíveis até mesmo máquinas para saque como os tradicionais caixas eletrônicos de bancos, o que reduz as afirmativas de que você não pode fazer muita coisa com o dinheiro virtual.
Mesmo assim, nem tudo são flores, sendo vista uma certa instabilidade na cotação do Bitcoin em algumas ocasiões que certamente fez muita gente arrancar os cabelos de preocupação, ainda que logo em seguida o valor da moeda tenha voltado a crescer, estando atualmente na casa dos US$ 6, ou algo próximo dos R$ 20 mil.
Com tudo isso, o que podemos dizer é que não há como garantir que o Bitcoin continuará seu crescimento exponencial visto nos últimos anos, já que a valorização da criptomoeda depende da adoção por parte de novos usuários e do número de transações realizadas, com o primeiro caso já sendo atualmente bastante limitado devido ao alto valor cobrado e às condições de mineração comentadas.
Ainda assim, o que não faltam são pessoas que se arrependeram de não ter investido neste mercado desde o seu surgimento, já que não são poucos os casos de investimentos irrisórios que se tornaram verdadeiras fortunas com o passar dos anos, sendo necessário apenas que você coloque na balança se o risco deste mercado volátil se virar contra você vale o investimento.
Aviso: Este é um publieditorial para fins informativos. Seu conteúdo não constitui em conselho de investimento. A equipe TudoCelular não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados.
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