A Epic Games vem tentando manter o Fortnite o mais livre possível de hackers e trapaceiros, que usam cheats para se dar bem no jogo online. Considerando a fortuna faturada pela empresa com o jogo, não é absurdo que a empresa esteja seguindo com processo contra jogador que constantemente hackeou e distribuiu ferramentas para outras pessoas fazerem o mesmo. Mesmo quando o jogador tem apenas 14 anos.

A Epic Games processou um jogador de 14 anos conhecido como CR por trapacear e usar software que ajudava a hackear Fortnite. Pode parecer um pouco exagerado processar um menor de idade, mas os advogados afirmam que o acusado mantinha diversas contas no YouTube em que promovia e distribuía ferramentas para modificar Fortnite.

CR já havia sido banido diversas vezes do jogo, criando um comportamento recorrente e provando conhecimento sobre os termos de serviço do game.

Há algum tempo atras, a mãe do acusado enviou uma carta à Corte tentando explicar os vários problemas com o processo, como o fato de a Epic Games não perder dinheiro com o processo pelo fato de Fortnite Battle Royale ser gratuito e que seria necessário a permissão de um responsável para um menor jogar online, e tal permissão nunca teria sido dada.

Agora, a empresa e seus advogados entraram com um documento de 17 páginas refutando as afirmações da mãe de CR, prosseguindo com o processo contra o jogador. Caso a corte aceite a moção para ignorar o pedido da mãe, a Epic Games venceria automaticamente o processo, podendo pedir compensação financeira.

A Epic Games já abriu processos parecidos contra outros jogadores que foram pegos trapaceando e distribuindo ferramentas para fazer isso, talvez como uma forma de alertar outros que possam querer hackear seus jogos.

Você acha que a empresa deve levar esses jogadores para os tribunais ou acredita se tratar de uma ação um pouco exagerada? Dê a sua opinião nos comentários abaixo.