Curiosidade 16 Ago
Logo após apresentar suas nova linha de placas de vídeo profissionais, a NVIDIA acaba de ingressar do mercado de processadores ARM com a linha NVIDIA Grace, apresentada na última segunda-feira (12). Desenvolvida para data centers e workstations, a nova família de processadores promete um desempenho dez vezes superior ao hardware mais avançado da atualidade.
De acordo com a fabricante, a CPU, que até o momento só ganhou uma única renderização, é perfeitamente apropriada para as mais altas cargas de trabalho que exijam o máximo de desempenho possível, bem como demanda as poderosas inteligências artificiais implementadas em unidades de processamento atuais, tais que visam aprimorar suas próprias funções automaticamente.
A arquitetura ARM, que trabalha com instruções reduzidas sem sacrificar o desempenho, se combinará às vantagens mencionadas com um consumo mais eficiente de energia. É interessante lembrar que a NVIDIA adquiriu a Arm Holdings — empresa criadora da arquitetura — em setembro do ano passado, justamente prometendo foco em avanços da inteligência artificial.
Com a notável forte influência da inteligência artificial, recursos encontrados no cotidiano das pessoas também serão foco do NVIDIA Grace — a nível de curiosidade, a CPU recebeu esse codinome em homenagem a Grace Hopper, pioneira no conceito de linguagem de programação nos Estados Unidos. Entre os recursos, podem se encontrar o processamento de linguagem natural e suporte para avançados sistemas de recomendação. De acordo com Jensen Huang, CEO da NVIDIA:
Inteligência artificial e ciência de ponta estão levando a arquitetura dos processadores de hoje além de seus limites. Usando ARM, a NVIDIA projetou o NVIDIA Grace como uma CPU especificamente para IA e computação de alto desempenho em escala gigante.
Ainda sem números precisos, a NVIDIA divulga que seu novo processador terá uma largura de banda até trinta vezes maior, comparada aos data centers mais avançados da atualidade, graças à sua compatibilidade com a conexão NVLink. Além disso, o suporte a memória LPDDR5x fará com que seu consumo de energia seja até dez vezes mais eficiente quando comparado ao modelo mais comum — DDR4.
É mencionado no comunicado de imprensa que os devkits serão brevemente disponibilizados, bem como as bibliotecas do processamento paralelo CUDA e CUDA-X, para que os desenvolvedores já possam dar início à adaptação de seus softwares para o novo chip do mercado. Sua previsão de lançamento é dada para o início de 2023.
Será que a NVIDIA vai invadir o mercado de CPUs com processadores ARM? Conte sua opinião nos comentários!
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