Assolando a população mundial desde o início do ano passado, a covid-19 é responsável pela maior calamidade pública do século XXI. Com países registrando milhares de mortes por complicações causadas pelo SARS-CoV-2, os números mundiais ultrapassaram a marca de 3 milhões de vítimas fatais confirmados no último sábado (17).

A contagem é liderada pelos Estados Unidos com 566.804 mortes confirmadas; e pelo Brasil, que soma 373.335 vítimas. O país norte-americano, a nível de comparação, contabiliza mais mortes que os três territórios seguintes no ranking — México, Índia e Reino Unido.

A marca de um milhão de mortes foi ultrapassada no dia 23 de setembro de 2020, nove meses após a primeira morte na China; a marca de dois milhões foi ultrapassada quatro meses depois, somando em treze meses de estudos para o desenvolvimento de vacinas que, na teoria, deveriam reduzir as fatalidades, contudo, um novo milhão foi acrescido às estatísticas no breve intervalo de três meses.

A esperança gerada com a ligeira queda no número de mortes durante março foi rapidamente dissipada ao ver a taxa subir novamente, conforme aponta o gráfico gerado pela Organização Mundial de Saúde. O continente americano lidera com mais de 1,4 milhões de vítimas fatais, tendo o sistema de saúde de países como o Brasil entrado em colapso.

Esse aumento repentino, contrariando a vacinação, tem forte influência das cepas que surgiram ao redor do mundo nos últimos meses. A cepa P.1, detectada pela primeira vez no estado do Amazonas, já acomete 64% dos infectados pelo vírus e possui um potencial infeccioso muito maior, além de ser atribuída como responsável pelo aumento de casos graves em jovens e adultos abaixo dos 40 anos.

Em resposta ao agravo do cenário, líderes de governo ao redor do mundo investem em aplicações emergenciais de vacinas, além de se encontrarem na necessidade de adotar o lockdown e bloqueios de imigração de forma persistente. No momento, o Brasil conta com apenas 3% da população imunizada, contudo, prevê-se que os grandes lotes de vacina encomendados de plurais empresas biofarmacêuticas aumente a taxa de imunização e, consequentemente, contribua para que o país caia no ranking de mortes diárias.

Até o fechamento da matéria, o país contabiliza 13.943.071 casos confirmados e 373.335 vítimas fatais da covid-19.