Segurança 23 Abr
Apple e Google apresentam a primeira versão da tecnologia conjunta de rastreamento de contatos global para agências de saúde. A API (interface de programação) já foi solicitada por 22 países, de cinco continentes, que a utilizarão como base para que autoridades de saúde locais criem seus próprios aplicativos.
O objetivo é monitorar contato entre pessoas doentes e população saudável, e o sistema usará o Bluetooth para compartilhar informações entre o smartphone de uma pessoa com outros aparelhos nas proximidades.
A pessoa doente poderá informar ao aplicativo, e a API terá o papel de informar outros usuários com quem esse usuário teve contato para avisar sobre os riscos envolvidos, e todo o processo é feito de forma a preservar a privacidade dos usuários, sem identificar quem é o doente e onde o contato ocorreu.
O acesso à API será limitado a um aplicativo por países, para evitar a fragmentação. Exceção apenas para locais em que o combate à pandemia é feito de forma regionalizada, como nos EUA, em que estados como Alabama, Dakota do Norte e Carolina do Sul farão versões próprias do aplicativo.
A Austrália desenvolveu sua própria solução, e a Inglaterra não pretende fazer uso da tecnologia. Autoridades de saúde, para poder utilizar a API, devem concordar em fazer uso apenas para o rastreamento de contatos da COVID-19.
É necessário que usuários deem seu consentimento antes que a API possa ser ativada nos smartphones, antes de compartilhar um resultado positivo, e os aplicativos não poderão pedir acesso a dados de localização, nem acessar dados para enviar propaganda.
A nova API chega hoje juntamente com o novo iOS 13.5, recentemente lançado, e o recurso chegará em uma nova atualização do Google Play Service, que será disponibilizado em breve para usuários com Android acima da versão 6.
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