Segurança 05 Mai
Se há um setor na economia que foi profundamente afetado, até de maneira positiva, por conta da pandemia, foi o setor de entregas. Um levantamento feito pela empresa de pagamentos do Itaú, a Rede, mostra que as compras por delivery pagas com cartão cresceram 59% em abril deste ano, quando comparadas ao período anterior ao isolamento.
E essa mudança afetou diretamente o iFood, uma das líderes do segmento de entregas de alimentos e compras online, que teve sua demanda aumentada no período. E a empresa mudou sua forma de calcular as entregas, afetando diretamente restaurantes e consumidores. As raxas de entrega foram modificadas, em aumentos que chegam a até 100%, dependendo do estabelecimento.
A empresa afirma que os valores são variáveis, e alguns estabelecimento tiveram entregas com valor reduzido. Em resposta ao portal UOL , o iFood diz que a variação no valor cobrado pela entrega muda de acordo com a cidade e o raio de entrega. As taxas de entrega acompanharão o dinamismo do mercado, para manter o nível de serviço e de pedidos para todos os restaurantes.
De acordo com o portal, as taxas, que antes tinham preços entre R$ 3,99 e 11,99, passam a ficar entre R$ 6,99 e R$ 13,99. O valor cobrado depende da distância entre restaurante e consumidor. Confira na tabela a seguir:
O iFood cobra dos restaurantes de duas formas: um plano básico, com custo de R$ 100 mensais para vendas acima de R$ 1800 no período, mais 3,5% para pagamentos feitos diretamente pelo app, que não dá direito a entregador; e o plano com entregador, que custa R$ 130 por mês para vendas a partir de R$ 1800, cobrando 27% de cada pedido. O que diferencia cada plano é a presença de um entregador próprio da plataforma e o rastreamento dos pedidos.
Não está claro se esse aumento será repassado aos entregadores, e a empresa diz que seus parceiros são remunerados conforme distância percorrida, dia da semana e cidade. O iFood diz que 61% dos entregadores receberam valores acima de R$ 19 por hora trabalhada em abril, e os ganhos médios mensais daqueles que têm no serviço a principal fonte de renda aumentaram 36% em relação a fevereiro deste ano.
Em meio à pandemia, o iFood passou a permitir vales da Alelo e VR, reforçou a entrega sem contato como forma de prevenção. Além disso, anunciou um fundo de R$ 50 milhões para auxiliar restaurantes afetados pela crise. Contudo, esteve envolvido em investigação do Procon-SP por golpes de entregadores e derrubou liminar que obrigava a indenizar entregadores afastados.
iFood - Delivery de Comida
Desenvolvedor: iFood
Grátis - oferece compras no app
Tamanho: Variasegundo a plataforma
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