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Coca-Cola e Unilever pressionam Facebook pelo bolso exigindo combate a discursos de ódio

29 de junho de 2020 2

Um grande problema das redes sociais envolve a disseminação de discursos de ódio, que podem ainda incorrer em crimes tipificados como homofobia, racismo, ataques a grupos vulneráveis ou ainda a difamação de figuras públicas ou anônimas.

Facebook, Instagram e Twitter dizem que é difícil controlar isso, e muitas vezes denúncias às plataformas não surtem efeitos. De forma geral, esses canais sociais não parecem mostrar um verdadeiro esforço para coibir tais práticas, o que pode mudar em breve com um empurrãozinho da Coca-Cola e Unilever.

As duas gigantes do mundo dos negócios farão doer no bolso de Mark Zuckerberg a omissão do Facebook nesse aspecto: ambas suspenderam a veiculação de publicidade na rede social. E se você acha que isso é pouco, conheça apenas algumas das marcas que fazem parte desses dois conglomerados: Del Valle, Mate Leão, Shcweppes, Fanta, Kuat, Sprite, Crytal, Ades e Powerade estão no guarda-chuva da Coca-Cola, enquanto Ben & Jerrys, Dove, Axe, Comfort, Hellmanns, Lufebuoy, Cif, Surf, Omo, Lipton, Clear, Tresemmé, Clear, Lux, Rexona, Seda e Knorr no da Unilever.


A importância da publicidade para o Facebook é tão alta que no primeiro trimestre de 2020 o dinheiro dos anúncios teria sido responsável por até 98% das receitas da companhia. Foram embora os tempos áureos em que os jogos da Zynga na plataforma permitiam um bom fluxo de caixa, já que uma década depois dessa novidade os games mobile pagam à Play Store ou App Store suas microtransações.

Com a saída das duas companhias da plataforma de anúncios, o valor de mercado do Facebook recuou US$ 56 bilhões, ou seja, mais de R$ 300 bilhões.

Como resposta a essa dolorida perda (no bolso), o Facebook anunciou que irá acatar as demandas das companhias, implementando mudanças que tornem a rede social local mais seguro para os usuários, reprimindo publicações racistas e preconceituosas no geral.

Vale lembrar, o ato das marcas mirou também o Twitter, que não dificilmente se vê envolvido em escândalos de bots utilizados para amplificação de hashtags, discursos de ódio, e ataques automatizados.

Em todo caso, essas demandas são antigas por parte dos usuários, que infelizmente não detém alguns bilhões para ameaçarem as redes sociais a trabalharem para que seus espaços sejam ambientes mais razoáveis de convivência...

E você, o que achou da atitude da Coca-Cola e da Unilever? E da resposta do Facebook? Conte para a gente nos comentários!


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Comentários

Coca-Cola e Unilever pressionam Facebook pelo bolso exigindo combate a discursos de ódio
  • O Twitter é totalmente conivente com os discursos de ódio e propagação de fake news. Prova disso é que os próprios usuários conseguem identificar os robôs e as tags levantadas por eles; há até iniciativas para identificá-los (como o perfil Bot Sentinel). E o que o Twitter faz? Nada.

      • Pode comer o cool do mark sim

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