Economia e mercado 20 Abr
Apesar da crise do coronavírus, o mercado de smartphones da Índia continuou crescendo no primeiro trimestre deste ano. De acordo com informações reveladas pela Counterpoint Research, as remessas subiram 23% durante o período, sendo que foram comercializados mais de 38 milhões de aparelhos.
Os números mostram que a Xiaomi continua líder absoluta no mercado local de celulares, sendo que a sua participação chegou a 26%. Contudo, os números também mostram que a fabricante chinesa encolheu em relação ao mesmo período do ano passado, uma vez que ela já teve 31%.
Os Redmi 9 e 9A foram os celulares mais vendidos da marca. Além disso, o Mi 10i 5G conseguiu atrair ao público que procura por celulares intermediários premium.
Por outro lado, a Samsung conseguiu se destacar consideravelmente. A companhia sul-coreana cresceu 52% e saiu de 16.% no 1º trimestre de 2020 para 20% neste ano.
Os dispositivos da linha Galaxy M continuam puxando os números da Samsung. Celulares como os Galaxy M12 e M21 são "campeões" de vendas, enquanto que modelos da família S atraíram o consumidor com maior poder aquisitivo.
Os dados também mostram que a vivo manteve a sua terceira colocação ao alcançar 16% de mercado, enquanto que a realme segue a sua marca irmã com mais 11% e está tecnicamente empatada com a Oppo.
Apesar de estarem entre os “outros”, a Apple cresceu 207% (em relação a 2020) e a OnePlus cresceu mais de 300% no mercado indiano de smartphones durante o primeiro trimestre deste ano. O mercado do iPhone conquistou uma participação de 48% dentro da categoria de smartphones premium (acima de US$ 400) na Índia.
Já a OnePlus se destacou por ser a principal fornecedora de celulares 5G. Claro que esse número deve mudar ao longo dos próximos meses. O analista de pesquisa da Counterpoint, Shilpi Jain, disse:
As marcas chinesas detinham uma participação de 75% no trimestre encerrado em março. A confiança do consumidor também aumentou com o início da campanha de vacinação no país. Mas esses números devem ser vistos com cautela, já que uma segunda e mais virulenta onda de Covid-19 está ocorrendo no país e provavelmente terá impacto nos próximos trimestres. A demanda do consumidor será prejudicada devido aos bloqueios subsequentes.
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