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Alemanha investiga polêmica sobre censura após Xiaomi rebater governo lituano

08 de outubro de 2021 77

Atualização (08/10/2021) por LL

A polêmica que envolve a Xiaomi e o governo da Lituânia, que acusou a fabricante de censura sobre informações importantes dos termos de uso e aconselhou cidadãos a jogarem fora aparelhos de origem chinesa, ganhou um novo capítulo. Depois da Xiaomi rebater as acusações, a Alemanha abriu uma investigação sobre os celulares da marca, que se tornou pela a mais vendida na Europa.

A tecnologia chinesa fica novamente na mira, mas o problema vai muito além: afeta todo o ecossistema Android e tem a ver com os aplicativos que vêm pré-instalados em qualquer celular e cujas atualizações, que ninguém controla nem vigia.

A denúncia que mais chamou a atenção do relatório lituano foi uma lista de, ao todo, 1.376 termos em caracteres chineses que os dispositivos da Xiaomi podiam encontrar e bloquear.

A lista no fundo é pouco sofisticada, mas serviria para encontrar alguém que busca informações politicamente suspeitas sobre a China ou que consome pornografia. O primeiro tipo claramente pode interessar a uma empresa chinesa que precisa seguir diretrizes de seu Governo. Já a restrição à pornografia pode ter conotações políticas ou servir para possíveis chantagens.

Há, entretanto, uma frase no relatório original que descreve melhor a real magnitude do problema: “É importante salientar que esta função é ativada remotamente pelo fabricante”. Os aplicativos pré-instalados em celulares Android constituem um dos campos mais obscuros do setor.

Pesquisadores que analisaram este fenômeno no Android não veem nada de surpreendente em um fabricante chinês poder ativar um programa à distância ou modificar sua função através de uma atualização, sem que o usuário note. Na verdade, seria facílimo fazer isso.


O relatório lituano pode chamar a atenção em meio à selva dos programas pré-instalados, onde diversas empresas do setor põem a mão, sem que ninguém tenha a responsabilidade individual. Tampouco há uma polícia dos smartphones para vigiá-los.

As fabricantes, muitas vezes, cedem ou permitem a instalação de aplicativos que em princípio fazem algo necessário ou razoável, mas que ninguém controla, vigia nem verifica na origem nem em suas futuras atualizações. O celular que compramos pode acabar colhendo dados ou fazendo coisas diferentes meses depois da aquisição.

A Xiaomi, especificamente, esclareceu que “cumpre integralmente todos os requisitos do Regulamento de Proteção de Dados” da União Europeia e que seus dispositivos “não restringem ou filtram as comunicações de ou para nossos usuários."

Qual sua opinião sobre essa polêmica? Conte para a gente nos comentários!

Após o governo da Lituânia recomendar seus cidadãos a jogarem fora seus smartphones de origem chinesa, a Xiaomi resolveu responder ao relatório de inteligência divulgado como prova de uma suposta interferência da marca para favorecer Pequim.

Segundo a chinesa, o texto foi levado a sério pelo seu time de segurança e por isso uma empresa especializada será contratada para fazer a auditoria das descobertas.

Embora discordemos sobre a natureza de algumas descobertas, pretendemos usar um terceiro independente para revisar os pontos levantados no relatório. Estamos absolutamente certos da integridade dos nossos dispositivos e das regras de conformidade que regem o nosso negócio, por isso acreditamos ser necessário envolver uma empresa externa competente no assunto para realizar as devidas verificações em benefício dos nossos Parceiros e Clientes .

A Xiaomi também elencou dois pontos que precisam ser esclarecidos. Sobre a suposta censura, a empresa disse:

  • A Xiaomi nunca restringiu ou bloqueou qualquer comportamento pessoal de seus clientes, como pesquisas, chamadas, navegação na web ou o uso de software de comunicação de terceiros, e nunca o fará. O relatório destaca o uso de software de gerenciamento de publicidade que tem a capacidade limitada de gerenciar anúncios pagos e push em dispositivos por meio de aplicativos da Xiaomi, como Mi Video e Mi Browser. É um software que pode ser usado para proteger os usuários de conteúdo ofensivo, como pornografia, violência, discurso de ódio e referências que podem ser ultrajantes para os usuários. É uma prática comum na indústria de smartphones e web em todo o mundo.

Já quando o assunto é o processamento de dados, a companhia afirma que segue todo o regulamento da Europa:

  • A Xiaomi é totalmente compatível com todos os requisitos do GDPR, incluindo o manuseio, processamento e transferência de dados do usuário final. Nossa conformidade se aplica a todos os sistemas, aplicativos e serviços. Qualquer uso de dados pessoais está sujeito ao consentimento prévio do usuário e está sempre sujeito às leis e regulamentos locais ou regionais da União Europeia e seus Estados Membros.

Texto original (22/09/21)

Governo lituano pede que seus cidadãos joguem fora smartphones de origem chinesa

A Xiaomi detém uma participação bastante significativa no mercado mundial de smartphones e ocupa a segunda posição no ranking, superando a Apple e perdendo apenas para a Samsung, indicando que boa parte das pessoas investem nos aparelhos desenvolvidos pela fabricante chinesa.

Apesar de sua popularidade em vários países, a Xiaomi e outras marcas da China se tornaram alvos de um discurso contra as essas fabricantes promovido pelo governo da Lituânia, país localizado na Europa e que nas últimas semanas chamou a atenção por pedir que seus cidadãos joguem fora celulares chineses.

A indicação do governo lituano é de que as pessoas não adquiram celulares de origem chinesa pois esses dispositivos aparentemente censuram algumas informações importantes dos termos de uso, mesmo que o National Cyber ​​Security Center tenha afirmado que os recursos de censura foram desativados para os modelos europeus.

Nossa recomendação é não comprar novos telefones chineses e se livrar dos já comprados o mais rápido possível.", comentou Margiris Abukevicius, Vice-Ministro da Defesa.

Apesar do discurso contra fabricantes chinesas — especialmente a Xiaomi — por enquanto o governo do país ainda não aplicou restrições comerciais quanto a venda desses aparelhos, embora estejam frequentemente incentivando os cidadãos a se desfazerem dos seus smartphones chineses ou não comprá-los.

Como era de se esperar, a Xiaomi não possui uma atuação tão forte na Lituânia quanto em outros países da Europa, possuindo uma participação de 8% na região, enquanto a Samsung lidera detendo cerca de 35% do mercado, número que pode crescer caso haja restrições impostas às marcas chinesas.

Veja mais sobre Xiaomi

Você sabia desse discurso promovido pelo governo lituano contra a Xiaomi? O que acha disso? Conta pra gente, comente!


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