Tech 10 Nov
A Estação Espacial Internacional da NASA, agência espacial dos Estados Unidos, está com os dias contados; ao menos como uma base de estudos científicos. Ao longo desta década, a ISS (na sigla em inglês) se transformará em uma operação comercial.
A ISS seria desativada em 2024, mas Joe Biden, presidente dos EUA, decidiu expandir a vida útil da estação para 2030 quando a NASA começou a planejar a transição da operação para um viés comercial, que vai interagir com outras estações espaciais e plataformas privadas na órbita terrestre.
A jornada científica da ISS foi repleta de conquistas, especialmente no ramo da astrofotografia. Astronautas capturaram imagens de uma aurora sobre o Oceano Índico, relâmpago em formato de bolha e nada menos que 150 OVNIs.
O fim da ISS também já está estabelecido: janeiro de 2031. Após o desfecho de suas operações comerciais, a NASA vai realizar manobras para que a estação desça até uma altitude segura o suficiente e seja “desorbitada”, entrando na atmosfera de forma segura e pousando no Oceano Pacífico.
Os acordos comerciais já começaram. A NASA firmou um contrato para anexar módulos comerciais a um porto de atracação de estação espacial e assinou parcerias para o projeto de três outras estações espaciais comerciais de voo livre. A ISS contará com clientes tanto do governo quanto do setor privado.
Além disso, a NASA está buscando inspirar a humanidade a desenvolver ciência espacial através de estudantes na área de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), pesquisa e desenvolvimento de microgravidade, atividades orbitais, parcerias com instituições minoritárias, entre outras oportunidades promissoras.
A agência espacial ainda afirma estar hospedando centenas de experimentos no Laboratório Nacional da ISS, inclusive de usuários comerciais, agências governamentais e academia. Há interesse em impulsionar novas formas de exploração espacial.
Qual a sua opinião sobre essa mudança nas operações da ISS? Conte nos comentários!
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