Os Estados Unidos e a China estão em mais um novo episódio de conflitos econômicos nesta terça-feira (14/05). Os EUA anunciaram um novo aumento de tarifas contra os produtos tecnológicos chineses, pois, segundo o país norte-americano, a China tem promovido diversos riscos inaceitáveis para a segurança econômica do país.

Os norte-americanos também acusam a China de ajudar a inundar o mercado global com “produtos baratos”. Nessa categoria de “produtos tecnológicos” da China estão, semicondutores, baterias, células solares, aço, alumínio e, principalmente, veículos elétricos, que tiveram um aumento de 4 vezes no valor original dos impostos.

Os maiores aumentos de impostos estão nos veículos elétricos que quadruplicaram de preço e no aço e alumínio que triplicaram. Já em semicondutores e células solares, o aumento foi dobrado. Veja abaixo a lista:

• Veículos elétricos passam de 25% para 100% (4 vezes mais);

• Semicondutores passam de 25% para 50% (2 vezes mais em 2025);

• Células solares passam de 25% para 50% (2 vezes mais);

• Aço e Alumínio passam de 0%-7,5% para 25% (mais de 3 vezes mais).

O governo chinês disse que terá retaliação. Além disso, o Ministério do Comércio chinês reforça que é contra os aumentos tarifários dos Estados Unidos. O país tomará medidas que visam defender seus interesses, mas ainda não sabemos exatamente quais seriam.

As relações de comércio de importações entre China e EUA são “problemáticas” para os americanos há muitos anos. Só em 2023, os Estados Unidos importam aproximadamente US$ 427 bilhões em bens da China, enquanto os chineses exportaram apenas US$ 148 bilhões.

O governo de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, criou tarifas sobre cerca de US$ 300 bilhões que vieram do país oriental. Desta vez, Joe Biden não só mantém as tarifas impostas pelo antigo presidente, mas também aumenta outras.

Um novo conflito comercial pode atrasar e prejudicar acordos climáticos e a criação de empregos na indústria do atual presidente dos EUA, que tenta se reeleger enquanto compete com Donald Trump e outros candidatos. Além disso, os EUA tem batalhado contra a China até em redes sociais, pois TikTok deve ser banido do país em breve.