Economia e mercado 21 Nov
Após fontes revelarem que os Estados Unidos deve anunciar uma nova rodada de sanções contra a China no mercado de chips, o governo chinês alertou que "tomará as ações necessárias".
Em entrevista concedida para a imprensa local, o porta-voz do Ministério do Comércio da China, He Yadong, disse que Pequim não deve ficar quieta diante do "abuso" de medidas que os EUA tem tomado contra empresas chinesas.
Por isso, o governo chinês já estuda maneiras de retaliar as sanções dos EUA.
Se os EUA insistirem em aumentar as medidas de controle, a China tomará as ações necessárias para proteger resolutamente os direitos legítimos das empresas chinesas.
O porta-voz também deixou claro que os EUA tem abusado do conceito de "segurança nacional" para promover o protecionismo, algo que prejudica o comércio global.
Essas ações perturbam gravemente a ordem econômica e comercial internacional, desestabilizam a segurança industrial global e prejudicam os esforços de cooperação entre a China e os EUA, bem como a indústria global de semicondutores.
Por enquanto, as novas sanções dos EUA não foram divulgadas, mas fontes afirmam que elas devem focar principalmente na SMIC, que é a maior parceira da Huawei na produção de chips.
Além disso, os EUA agora querem impedir que os chineses produzam suas próprias máquinas de chips para concorrer com a ASML. Por isso, a lista contaria com 100 empresa desse segmento, mas nada foi confirmado ainda.
De toda forma, a China já deixou claro que, diante das sanções norte-americanas, a resposta mais eficiente é ampliar a autossuficiência na produção de chips.
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