Tech 24 Mar
Uma das grandes preocupações do governo além dos empregos pela quarentena do coronavírus envolve também a capacidade de transmissão de dados via internet já que as pessoas estão recebendo a recomendação de ficar em casa, com muitas cidades onde decretos impedem estabelecimentos de funcionar. Agora a GGRR convocou os principais serviços que consomem tráfego no Brasil para uma reunião a respeito.
Recentemente vimos medidas da Netflix, do Facebook e do Instagram, que começaram a reduzir a qualidade de vídeos nas plataformas para evitar o congestionamento devido à alta demanda de transmissão de dados.
Na semana passada, a Anatel criou o GGRR: Grupo de Gestão de Riscos e Acompanhamento do Desempenho das Redes de Telecomunicações para monitorar e garantir que a infraestrutura de redes brasileira continue operando normalmente dentro das suas capacidades.
A princípio, as empresas inclusas na GGRR eram apenas as principais empresas do setor de telecomunicações como Algar, Claro, Nextel, Oi, Sercomtel, Telefônica e TIM, além das seguintes associações e sindicato:
- Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações, a Abrint;
- Neo (Associação de Operadores de TV por Assinatura e Internet Banda Larga);
- Telcomp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas);
- SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal).
Agora se juntam a ela também as empresas de internet: Netflix, Facebook e Google que segundo a GGRR, elas devem ajudar a criar o que foi chamado de:
"Um ambiente permanente de avaliação das condições de tráfego e capacidade das redes de telecomunicações, focando seus esforços no monitoramento das redes e na articulação, com prestadoras, poder público e demais setores privados, especialmente os provedores de conteúdo na internet, na adoção de todas as medidas necessárias para a superação da crise"
Uma reunião será realizada nesta terça-feira, 24 de março, para entender quais os impactos das medidas de distanciamento social nas redes de telecomunicações para adaptar os serviços de forma que a comunicação entre as pessoas não seja prejudicada, evitando um colapso futuro devido ao alto fluxo de informações na rede que há por esses sites e aplicativos.
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