Nokia 18 Mai
Depois de anos temos a Nokia de volta ao mercado nacional. O retorno da finlandesa foi possível graças a uma parceria entre a HMD Global e a nacional Multilaser. O primeiro lançamento no Brasil desta nova parceria é o Nokia 2.3, um basicão que chega para competir com os modelos de entrada da Samsung, Motorola e LG.
O design é comum com entalhe em formato de gota e acabamento feito em plástico, porém a qualidade de construção é superior aos demais de entrada que temos no mercado. A tela tem brilho forte e alto contraste, só as cores que poderiam ser melhores. O alto-falante é mono e tem qualidade apenas razoável.
O que mais decepciona no Nokia 2.3 é o seu desempenho. Ele é o celular mais lento que testamos no último ano. Realmente é uma pena a Nokia ter escolhido o MediaTek Helio A22 no lugar do P22 que equipa diversos básicos lançados em 2019 e 2020.
Se o desempenho decepciona, não podemos dizer o mesmo da bateria. O Nokia 2.3 consegue entregar autonomia para mais de um dia de uso moderado. A parte ruim é que o carregador produzido pela Multilaser é muito fraco e faz o aparelho passar mais de 4 horas na tomada para ter a bateria completamente recarregada.
O seu software é bastante limpo devido ao Android One e já está com a versão 10 aqui no Brasil. Por ter hardware muito básico, é comum ver engasgos e lentidão no uso do sistema. E as câmeras? Nisso a Nokia sempre se destacou e o 2.3 até manda bem quando há boa iluminação. À noite ele já sofre para entregar boas fotos, como qualquer celular de entrada. A filmadora é que realmente decepciona.
Vale a pena comprar o Nokia 2.3 ou tem opções melhores na mesma faixa de preço? Isso você descobre em nossa análise completa pelo link abaixo.
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