Rumores 20 Mai
Os famosos leakers TUM_APISAK e Rogame encontraram um novo processador da Intel nas listagens de testes do 3DMark. O chip, que deve fazer parte da 11ª geração Rocket Lake-S de CPUs para desktop, apresentava 6 núcleos e 12 threads com clock base de 3,5GHz e clock boost de 4,1GHz.
Detalhes sobre outras especificações do processador não foram revelados, mas sabe-se que teremos uma nova arquitetura para a CPU e para a GPU. Ainda assim, a linha Rocket Lake-S deve manter o processo de 14nm, que já se encontra em sua quarta geração. Com anos de processo e refinamento, é estranho ver clocks tão baixos nos testes vazados, especialmente quando consideramos que a recém-lançada 10ª geração Comet Lake pode atingir até 5,3GHz com o Core i9 10900K.
Os resultados em gráficos também não empolgam, com a 11ª geração sendo apenas 4% mais rápido em GPU quando comparado ao Core i5 10400, que ainda ganha por 8% em CPU. No entanto, vale lembrar que o chip encontra-se em fase de otimização, e sem dúvida veremos desempenho consideravelmente superior próximo ao lançamento.
3dmark 11 Performance
— _rogame (@_rogame) May 22, 2020
Genuine Intel(R) CPU 0000 @ 3.50GHz
6C/12T 3.5GHz base 4.2GHz boost
Intel Corporation RocketLake S UDIMM 4L ERB
Physics test : 11887
Graphics test : 1900
For context i5-10400 6C/12T 2.9GHz base 4.3GHz boost
Physics test : 12828
Graphics test : 1822 pic.twitter.com/u4rcjs5Wz2
Os processadores Intel Rocket Lake-S devem trazer socket LGA1200, sendo compatíveis com as placas-mãe da série 400. Além disso, finalmente veremos suporte à interface PCI-e 4.0, bem como maiores velocidades de RAM DDR4, as primeiras GPUs com arquitetura Xe e o novo protocolo Thunderbolt 4, entre outras novidades.
A Intel vem enfrentando forte concorrência por parte da AMD, e pode ter sua liderança seriamente abalada nos próximos meses. Para se ter uma ideia, a Xiaomi já confirmou que a nova geração de ultrabooks da linha RedmiBook fará uso de processadores Ryzen 4000. Até mesmo a Nvidia, grande rival da AMD no ramo de GPUs, optou por substituir os chips Xeon da Intel por processadores EPYC em seu novo sistema de IA DGX A100.
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