O primeiro caso de Covid-19 confirmado no Brasil chegou em 26 de fevereiro, e desde a segunda quinzena de março quase todo os estados impuseram quarentena aos cidadãos.

Enquanto entramos no que pode ser o pico da contaminação, o sistema público - e particular - de saúde mostra saturação, e cidades como o Rio de Janeiro já preparam protocolos para determinar quem terá prioridade para uma vaga em UTI e quem ficará para o final da fila. Em um discurso mais direto, quem terá uma chance de ser salvo ou não.

Maio promete ser, ainda, um mês dramático no meio dessa pandemia, e agora algumas autoridades já cogitam lockdowns, uma fase mais extrema da quarentena na qual ela não é apenas indicada, mas imposta, com sanções a quem furar esse bloqueio.

Uma decisão judicial no Maranhão determinou que as cidades de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar adotem essa forma mais extrema de isolamento social. A determinação é do juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís.

O pedido veio por parte do Ministério Público do Maranhão, que alegou que todos os 112 leitos de UTI da rede hospitalar do estado destinados à Covid-19 já estão ocupados.

Com a decisão, fica vedada a entrada ou saída de veículos dessas regiões, por 10 dias, além da suspensão de atividades não essenciais. Mercados e farmácias poderão continuar funcionando.

O governador do Maranhão, Flávio Dino, informou que não irá recorrer da decisão, e que colaborará para a efetividade da decisão judicial.

E você, concorda com a implementação de lockdowns regionais para a contenção do avanço do novo coronavírus? Conte para a gente nos comentários!