Lançamentos 04 Nov
A AMD, após abordar problemas com seus processadores no Windows 11, detalhou uma série de correções efetuadas em seus drivers gráficos no Windows 10.
De acordo com a empresa, os patches mais recentes corrigem brechas de segurança nas APIs utilizadas pelo software, tais que poderiam ser exploradas por hackers para a execução de códigos maliciosos e escalação de privilégios no sistema.
Na página oficial de seu boletim de segurança, a fabricante afirma que “potenciais brechas em uma grande quantidade de APIs foram descobertas”, e poderiam deixar o computador suscetível a ataques DoS (Denial of Service, ou “negação de serviço”), divulgação de informações falsas e manipulação da memória atribuída ao kernel.
Entre as 27 vulnerabilidades descritas sob o sistema CVE, 18 são consideradas de alto risco. Apenas os usuários que estiverem executando o AMD Radeon Software 21.4.1 ou superior estarão totalmente protegidos. Para os usuários corporativos, é necessário atualizar para o AMD Radeon Pro Software do 2º trimestre de 2021 ou superior.
Além disso, a companhia também enfrentou problemas severos com a 1ª, 2ª e 3ª geração dos processadores AMD EPYC, dedicados a servidores em centros de dados. Questões similares, como elevação de privilégios e desvio do SPI ROM foram descobertas por especialistas do Google, Microsoft, Oracle e ESET Research.
Tais falhas de segurança emergiram pouco após a atualização de chipset que abordou a vulnerabilidade CVE-2021-26333 em um extenso rol de processadores das famílias Ryzen e Threadripper. Os problemas abordados mais recentemente no software gráfico da Radeon podem ser conferidos no site oficial da AMD (vide fonte).
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