Tech 27 Mar
A Fiocruz Amazônia encerrou o processo de sequenciamento do genoma do novo coronavírus e descobriu modificações na sua composição ao longo do período em que chegou ao Brasil. Este foi o primeiro procedimento realizado na região Norte.
As primeiras análises do SARS-CoV-2 perceberam nove mutações da primeira amostra em relação à original de Wuhan, na China. Já a última observada, coletada no Amazonas, apresentou mais 11 mutações.
Segundo o pesquisador e líder da equipe, Felipe Naveca, a intenção é comparar o genoma do vírus com outros em circulação no território nacional e no resto do mundo. Isso permitiria descobrir a situação do quadro atual.
“As análises iniciais mostraram nove mutações em relação à amostra original de Wuhan na China. Queremos entender se existe relação dessas variações no genoma viral no desfecho da infecção.”
Felipe Naveca
Pesquisador da Fiocruz e líder da equipe
Outra contribuição que o trabalho da Fiocruz poderá trazer é no desenvolvimento de uma vacina ou um remédio para atuar no combate da Covid-19.
Vale lembrar que a Fiocruz anunciou que irá testar outros tratamentos contra o novo coronavírus, na coordenação no Brasil do ensaio clínico “Solidariedade”, da Organização Mundial da Saúde.
Você pode ficar por dentro das informações mais recentes do coronavírus na nossa página especial dedicada ao assunto, neste link. Os dados de contaminações e mortes no Brasil e no mundo também estão disponíveis no nosso Relatório Diário.
O que você acha de mais este avanço na ciência para a descoberta de mais informações do coronavírus? Comente conosco!
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