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Vaza Jato: jornalismo, tecnologia e política em uma trama envolvendo o Telegram

O Brasil não esperava que Glenn Greenwald, jornalista e advogado que divulgou o escândalo envolvendo a NSA e Edward Snowden, pudesse também revelar informações tão alarmantes sobre a Lava Jato, envolvendo Deltan Dallagnol e o Ministro da Justiça Sérgio Moro.

O INÍCIO

Foi em junho que tudo começou. O jornalista que comanda o portal The Intercept publicou as três primeiras matérias de um arquivo que classificou como gigantesco. Segundo ele e outros jornalistas envolvidos com o material, a divulgação de tudo que for relevante para a opinião pública pode levar bastante tempo, com novas informações sendo liberadas conforme a equipe de profissionais da plataforma consegue apurá-las.

Muitos veículos brasileiros, como Folha de São Paulo e Veja, estão envolvidos nos esforços de apuração do material, que foi entregue de forma anônima a Glenn. O mais curioso é que os registros são oriundos do Telegram, que tem uma criptografia louvável que nem mesmo as agências de inteligência da Rússia conseguiram quebrar.

A FONTE

Não foi divulgado em nenhuma ocasião como a obtenção das mensagens se deu, mas o mensageiro se defende e afirma que em nenhum momento seus sistemas foram invadidos. Desde então são muitas as especulações por parte de terceiros, como possível captura de senhas, ou a prática de SIM Swap para se obter até mesmo os códigos de uma autenticação em dois fatores.

O principal personagem dos vazamentos é Sérgio Moro e o teor das mensagens dizem respeito à época em que ele ainda atuava pela Lava Jato. O material apresentado até aqui revela as contaminações dentro da operação, e questionam a credibilidade de decisões que levaram, por exemplo, à prisão do ex-presidente Lula.

INVESTIGAÇÕES

Logo foram reveladas as primeiras conversas, investigações foram iniciadas pela Polícia Federal e outros órgãos visando identificar como a obtenção dos arquivos se deu. Autoridades envolvidas no vazamento, porém, se recusaram a entregar celulares para verificações, enquanto o sigilo da fonte é uma garantia do jornalista, que teve seu direito resguardado.

FAKE NEWS

As autoridades já chegaram a alguns nomes de possíveis envolvidos com o vazamento em investigações que ainda não foram concluídas. Desde o início da chamada Vaza Jato, foram diversas as fake news envolvendo o jornalista Glenn Greenwald, Telegram, e mesmo personagens como Deltan Dallagnol.

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