
Tech 23 Mai
24 de maio de 2024 2
A Microsoft recentemente apresentou o programa Copilot+ (Plus) para PCs com processador Snapdragon X Elite e foco em aplicações de inteligência artificial (IA). Um dos destaques desse paradigma é o modelo Prism de emulação de apps que não rodem nativamente em processadores ARM, como é o caso do chipset da Qualcomm.
Entretanto, a fim de tranquilizar os usuários do Windows 11, a Microsoft prometeu que essa melhoria de emulação via Prism também virá para PCs que estejam fora do Copilot+. A saber, o Prism promete um desempenho até 20% melhor em apps que rodam por emulação, e a dona do sistema operacional não quer alienar parte de sua base de consumidores.
A notícia vem do Ars Technica, que ouviu de representantes da Microsoft que, apesar de a preferência sempre ser a execução de apps de forma nativa, a empresa não pretende excluir os PCs que não possuem um processador baseado em ARM do benefício. A diferença é que usuários equipados com o Snapdragon X Elite verão os melhores ganhos de performance, mas a atualização, que virá com a chegada do Windows 11 24H2, não será exclusiva a estes computadores.
Entender o Prism não requer muito conhecimento técnico, embora entender um pouquinho de emulação de aplicativos facilite. Essencialmente, ele é um emulador desenvolvido pela Microsoft para ampliar compatibilidades entre chips ARM (como é o caso do Snapdragon X Elite) e programas criados dentro da arquitetura x86 – vulto “aplicativos legados”.
O Prism é majoritariamente direcionado a PCs dentro da linha “Copilot+”, alimentados pelo processador da Qualcomm e voltados às execuções de tarefas via inteligência artificial. No entanto, algumas aplicações acabam ficando fora desse “guarda-chuva” e não é exatamente simples você deixar de usá-las simplesmente porque uma empresa decidiu não dar mais suporte direto a elas.
Nisso, entra o Prism: ele funciona como uma camada adicional que traduz as instruções do software x86 para uma forma de código que os chips ARM possam entender. Em termos práticos: isso faz com que aplicativos legado sejam executados dentro de máquinas Copilot+ sem perda de desempenho.
A notícia, no entanto, vem para informar que este benefício será estendido a todos os PCs equipados com Windows 11, quando o sistema operacional receber o update “24H2”. Em outras palavras: será uma atualização perene a todo o ecossistema da Microsoft, não apenas ao Copilot+.
Usuários mais antigos ou que usam vários sistemas vão reconhecer, no Prism, as mesmas capacidades que o macOS viu no Rosetta 2 – o mesmo sistema de emulação criado pela Apple quando ela deixou de usar processadores da Intel para adotar chipsets ARM em 2020.
Entretanto, a Microsoft diz que a sua tecnologia é de “10% a 20%” mais poderosa que a da concorrente com nome de fruta.
Pelo sim ou pelo não, saberemos com mais certeza quando o Windows 11 24H2 chegar. Originalmente, a atualização viria no segundo semestre, mas agora isso vale apenas para PCs fora do rótulo “Copilot+”: estes a receberão entre junho e julho.
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