15 Julho 2015
Meizu e Nokia podem se juntar na criação de um novo smartphone da linha MX. Essa possibilidade surgiu no início de 2015 por meio de fontes, alegadamente, próximas ao assunto, ligando o nome da fabricante de celulares sediada na China e a ex-gigante da tecnologia fundada na Finlândia. Na última semana, uma foto do suposto aparelho desenvolvido pela dupla foi divulgada no Weibo, rede social mais popular no continente asiático, exibindo um botão frontal responsável pela leitura de impressões digitais do usuário e o sistema operacional da Google.
Agora, outra imagem dá as caras na mídia como sendo o MX4 Supreme. Ainda no Weibo, um informante distinto usou, novamente, o Weibo para publicar o possível dispositivo, revelando construção bem similar ao MX4 Pro, atual flagship da Meizu. As características são tão parecidas que acreditar na origem se torna inviável, já que há chances de se tratar apenas de uma unidade do produto já existente. Entretanto, é interessante considerar a sociedade formada entre a companhia e a Nokia, visando o crescimento mútuo no mercado de telefonia móvel.
Se tudo estiver certo, Meizu cuidará do hardware do MX4 Supreme ao implementar os mesmos componentes internos presentes no MX4 Pro, contando com uma tela de 5.4" com resolução Full HD (418 pixels por polegada), 3 GB de RAM, chipset Mediatek MT6595 com processador de oito núcleos, cpções de 16, 32 e 64 GB de memória para o armazenamento interno, câmera principal e frontal de 20.7 (Sony IMX220) e 2 megapixels, respectivamente, modelos nas cores preta e branca, bateria de 3100 mAh, Android 4.4 KitKat.
Embora o MX4 Pro tenha a modificação Flyme 4 da própria Meizu, Nokia deve participar com sua equipe de programadores a fim de criar uma interface otimizada para o smartphone. Seria uma forma da finlandesa continuar ativa, mesmo que ainda não possa usar seu nome em um produto. Embora ambas as companhias tenham desmentido qualquer possibilidade de um acordo mútuo, vazamentos cada vez mais frequentes sugerem que há algo por vir, e não levará um longo tempo. O que nos resta é aguardar até uma das duas empresas decidirem comentar sobre o assunto.
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