A Internet das Coisas representa hoje um dos mercados mais promissores. Imagine um mundo onde absolutamente tudo ao seu redor é conectado, desde lâmpadas e cortinas até fornos e garagens. Assim, é natural que diversas empresas estejam se preparando para serem peças importantes nessa revolução. A Apple, de acordo com alguns rumores confiáveis, está entrando no jogo a partir do iOS 9 com o HomeKit, a Samsung já desenvolve chips econômicos para as "coisas" e investimentos bilionários na área são feitos pela IBM. Esses são alguns exemplos, mas todas as grandes empresas de tecnologia, como a Microsoft, estão mirando novas tecnologias do tipo. Então, não é surpresa alguma, que a Google também queira ser peça central disso tudo.

A Google começará a realizar uma nova estratégia, que ajudará ainda mais o cenário atual da “Internet das Coisas”. De acordo com informações do The Information, está em desenvolvimento uma versão do Android que é capaz de rodar em dispositivos com 32 megabytes de memória RAM e aparentemente o nome do projeto é “Brillo”.

Antes a companhia estabeleceu um limite de 512 megabytes para dispositivos com Android, mas isso é para smartphones e dispositivos vestíveis. O novo projeto da Google é voltado para aparelhos que são realmente com especificações nada potentes, em comparação aos dispositivos disponíveis no mercado. Uma maçaneta, por exemplo.

Com base no Android, o “Brillo” pretende realizar o mesmo que o grande sistema operacional: conectar os dispositivos e o mundo, mesmo com grandes limitações em hardware. Apesar da possibilidade do projeto, atualmente o desenvolvimento do sistema provavelmente está voltado aos dispositivos para casa. Atualmente a Google está conectando as casas com o Nest, que apesar de ser um grande projeto, ainda não é tão popular quanto a companhia gostaria.

O “Brillo” é também interessante aos mercados que tem pouco desenvolvimento no setor de tecnologia já que não precisarão desenvolver do zero o software para integrar o hardware que desenvolvem. É claro que outras empresas sabem disso e irão competir com a Google com seus próprios sistemas, como o Tizen. Até o momento a companhia não revelou informações oficiais sobre o projeto, porém, possivelmente a novidade será apresentada na próxima semana durante a conferência para desenvolvedores Google I/O.