30 Setembro 2016
A Samsung resolveu sair em defesa das baterias de seu Galaxy Note 7. Claro, daquelas que estão sendo utilizadas nos novos aparelhos, que estão sendo entregues aos consumidores de Estados Unidos e Coreia do Sul, além da Austrália e outros locais onde o aparelho foi lançado, em reposição aos que tinham a bateria defeituosa. Essas novas baterias são fabricadas pela fornecedora chinesa Amperex Technology Limited, enquanto as que explodiam eram da Samsung SDI.
Na China, desde o começo o Note 7 foi vendido equipado com as baterias desta fornecedora baseada em Hong Kong. Por isso, a sul-coreana resolveu manifestar-se em seu site chinês, após uma pesquisa mostrar que os consumidores de lá perderam confiança na marca, para defender seu produto e garantir a segurança dos consumidores em um mercado onde ela já não está mais no entre as cinco fabricantes mais populares:
Atualmente, os novos Note 7 que estão sendo trocados em mercados internacionais estão usando baterias idênticas às que são fornecidas e usadas para a versão chinesa.
A companhia também declarou que leva a sério os relatos de explosões em seus dispositivos no mercado chinês, garantindo ter realizado inspeções nestes aparelhos. No entanto, afirma que as baterias não são as culpadas. A companhia ainda diz que empresas independentes realizaram testes nos smartphones queimados, e estes testes chegaram à mesma conclusão, de que a bateria não causou o incidente.
Mais de 1 milhão de Note 7 seguros
A Samsung também aproveitou para anunciar que já são mais de 1 milhão de phablets Galaxy Note 7 com bateria considerada segura em atividade no mundo. Segundo a companhia, este era o número total de dispositivos vendidos nos Estados Unidos até os primeiros relatos de explosão, com mais 1,5 milhão ao redor do mundo. Mais de 60% dos consumidores já atenderam ao recall na terra do Tio Sam, e desses, cerca de 90% optaram por dar uma segunda chance ao Note 7.
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