Mesmo com a saga do icônico Galaxy Note 7 tendo chegado ao fim, as marcas que o phablet deixou serão difíceis de esquecer. Após todos os incidentes envolvendo a bateria do smartphone, a Samsung iniciou um recall global em prol de tentar reveter o quadro sombrio em que estava, porém, após novas explosões com aparelhos substituídos, e um prejuízo impressionante, a empresa oriental resolveu cessar a produção e comercialização do aparelho em todo o mundo, e com grande pesar, anunciou oficialmente o último adeus do notório integrante da família Galaxy.

Contudo, publicações da última semana apontaram que a reputação da Samsung não foi manchada com o nome do phablet ‘explosivo’, em contrapartida, a principal fabricante das baterias do Note 7 parece não ter tido a mesma sorte. A Samsung SDI, subsidiária da empresa e responsável pela produção de mais de 70% das baterias que embarcaram no Note 7, está enfrentando uma crise nas últimas semanas, com uma incessante batalha para tentar recuperar a confiança dos consumidores e parceiros.

De acordo com a nota publicada pela agência de notícias britânica Reuters, a SDI conseguiu convencer os parceiros atuais, incluindo a Apple, de que suas baterias são seguras, reforçando as publicações prévias da Samsung, que afirma veemente que as baterias da linha Galaxy S7 não possui falhas, visto que o Galaxy S7 e S7 Edge assumiram o lugar deixado pelo Note 7 no mercado este ano.

Desde o primeiro recall, tivemos muitas questões feitas por grande parte de nossos clientes, incluindo a Apple, perguntando se as baterias utilizadas em seus produtos de fato eram seguras.

A Samsung SDI já perdeu quase um quinto do seu valor de mercado desde o primeiro incidente com o Galaxy Note 7, e a situação da companhia no momento segue bem delicada.

Na última semana, também apareceram relatos de explosões com a família S7, e os especialistas alertaram para que os proprietários de smartphones Galaxy mudem imediatamente para outro aparelho, destacando ainda o perigo dos produtos da Samsung. Apesar dos últimos casos, a SDI segue explicando que as baterias realmente são seguras, e o modelo existente no Note 7 era fabricado com um material totalmente diferente, que já foi descartado.

O impacto que o phablet causou deixou cicatrizes na SDI, que está lutando para recuperar a confiança de clientes e parceiros e restabelecer a quota de mercado como uma das principais fabricantes de bateria. A Samsung continua recolhendo os Note 7 que ainda estão em circulação, e desde o fim do smartphone, relatórios apontaram a maior queda da empresa em participação de mercado neste último trimestre do ano.