O setor de semicondutores teve crescimento de 1,5% em 2016, comparado com o ano de 2015, totalizando mais de US$ 339,7 bilhões em receitas, segundo estudo da empresa de consultoria em TI Garner. As 25 maiores empresas do setor somadas cresceram 7,9%, abocanhando agora 75,9% do total do mercado.

Com relação às quatro maiores, não há grandes novidades. A Intel ainda é a líder, chegando a 25 anos consecutivos no topo. Em 2016, a maior fabricante de chips do mundo foi responsável por 15,9% das vendas do setor. A liderança começa a ser ameaçada pelo crescimento da Samsung.

A sul-coreana, segunda colocada, agora é responsável por quase 12% de toda a receita do mercado de semicondutores do mundo. Medalha de prata pelo 15º ano seguido, a gigante dos eletrônicos ficou com 11,8% dos quase US$ 340 bilhões movimentados. A sul-coreana, no entanto, enfrenta processo por não pagar royalties de semicondutores.

Com relação a 2015, no entanto, a Samsung cresceu bem menos que a Intel. A sul-coreana teve aumento de 0,2 ponto percentual, enquanto a líder cresceu 1,1 p.p.

A Qualcomm, fabricante dos chipsets Snapdragon, ficou com a terceira colocação, enquanto a SK Hynix ficou no quarto lugar. A Broadcom, 16ª em 2015, saltou para a quinta posição.

De acordo com a Garner, os setores wireless e de computação caminharam em sentidos opostos no ano passado, com o primeiro apresentando crescimento e o segundo perdendo espaço.

As vendas cresceram 9,6% no wireless com a exposição aos mercados de smartphone e memória liderando o crescimento, enquanto as vendas caíram 8,3% no de computação, puxado pela queda nos mercados de PC e tablet.

No começo de 2016, os preços das memórias DRAM e NAND caíram vertiginosamente por conta de um excesso de estoques. A situação se reverteu com o passar do tempo e, em meados de 2016, esses componentes ficaram em falta, o que levou ao aumento de seus valores.