Apple pode oferecer ainda mais espaço para o armazenamento de músicas, filmes, aplicativos e demais arquivos em próximos iPhones. De acordo com uma reportagem asiática, feita pelo The Korea Times, a companhia sediada nos Estados Unidos está negociando com a Samsung para realizar um novo contrato de fornecimento, fazendo pedidos de módulos superiores a fim da montagem em massa dos futuros iGadgets ser iniciada com mais gigabytes disponíveis ao usuário. Atualmente, são três variações do smartphone da Maçã, portando 16 GB, 64 GB e 128 GB de memória nativa, excluindo a antiga versão com 32 GB (removida em 2014).

Sabendo dos planos da Apple em promover mais flexibilidade aos consumidores na hora de guardar informações em seus celulares, acredita-se que a parceria com a Samsung resulte na eliminação do iPhone com 16 GB de memória para o armazenamento interno. Desta forma, o dispositivo com 32 GB voltaria para completar a lista de telefonia móvel da empresa estadunidense, seguida pelas variantes já existentes com 64 GB e 128 GB. A consistência da produção seria possível pela continuidade da parceria entre a marca da fruta e a Toshiba, SK hynix e SanDisk, que já fabricam tais peças para a mesma.

Como a Apple inaugurou recentemente o modelo de iPhone com 128 GB de espaço nativo, há grandes chances de que a reportagem da busca por mais memória não seja algo superior a isso, e sim as alterações já citadas na base inicial da família de telefones com a maçã estampada em suas estruturas, já que uma opção de 256 GB, por exemplo, aumentaria notavelmente o custo de produção por cada unidade do produto. Além disso, seguir a proporção 32, 64 e 128 é o que faz mais sentido, visto que atualmente há o "buraco" entre os 16 GB e a alternativa seguinte.

Com a Samsung na história, além dos módulos possuírem certificado de qualidade da sul-coreana, mais componentes seriam produzidos em um menor período de tempo, levando em conta os prazos rígidos cobrados pela Apple. Ambas as empresas, embora publicamente rivais, já trabalham juntos em termos industriais, visto que a criadora da série Galaxy é uma fornecedora dos chips da linha A implementados em iPhones, iPods e iPads. Mas é importante lembrar que reportagens do Korea Times são de cunho duvidoso e jamais devem ser levadas como verdade. O boato só será confirmado ao longo do segundo semestre de 2015.