31 Maio 2016
Nos últimos anos, a Apple tem se preocupado em tornar seus laptops cada vez mais finos e leves, afinal de contas, estamos falando de máquinas que são destinadas a usuários em constante movimento, que por isso, necessitam de praticidade em suas vidas.
Para que o objetivo fosse alcançado nos MacBook Pro, entretanto, alguns sacrifícios tiveram de ser feitos: primeiro, o drive de DVD/CD (SuperDrive) foi removido das máquinas, segundo, as baterias removíveis foram substituídas por módulos internos, terceiro, as memórias RAM — que antes podiam ser substituídas pelo próprio usuário — começaram a vir soldadas à placa-mãe.
Outra mudança notável veio através do novo formato proprietário do disco rígido, que antes era de 2.5"mm (o padrão em laptops) e foi alterado para um ainda menor, processos estes que tornaram quase impossível a atualização dos componentes internos, e dificultaram ainda mais a manutenção desses equipamentos.
Tendo dito isso, um usuário de MacBook Pro relatou através de sua experiência recente com a Apple Brasil, que a troca de uma mísera tecla sairia por nada mais nada menos do que R$2.100.
Devido à nova estrutura dos portáteis, além de trocar o mecanismo de sua tecla "S" — que apresentou defeito em pouco mais de 1 ano de uso — seria necessário trocar também toda a parte de alumínio onde fica o teclado e a bateria da máquina, elevando consideravelmente o valor da manutenção, o que resultou nesse preço surreal.
Por coincidência, o usuário em questão é dono de um dos maiores fansites sobre produtos da Apple aqui no Brasil, o MacMagazine, e através de seu relato demonstrou extrema insatisfação com a posição da empresa em relação ao seu problema.
Por estas e outras, é que a empresa foi duramente criticada pelo prefeito de Cupertino, acusada de só se preocupar com os lucros e esquecer de detalhes importantes.
A maçã é bastante conhecida aqui em nosso país pelos valores proibitivos cobrados em seus produtos como, por exemplo, o iPhone SE que chegou há pouco tempo em nosso mercado com obsceno valor de R$2.699 pela versão de 16GB, mais do que 5 vezes o que custa nos EUA, onde é vendido por US$499.
Uma dica para os usuários de produtos Apple, em especial, os laptops, é que procurem comprar o AppleCare, a garantia estendida oferecida pela empresa que cobre consertos nas máquinas até 3 anos após a data inicial da compra.
Para os MacBook Pro de 15" com tela retina, o plano é vendido por R$2.199 no site oficial, algo que apesar de custar mais caro do que o que vai ter que ser desembolsado para o conserto dessa tecla, acaba valendo a pena se considerarmos outros problemas futuros que poderão afetar a máquina e ter seu orçamento cotado na mesma faixa de preços.
O Apple iPhone SE 2016 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
Comentários