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Amazfit Verge: "Pocophone dos smartwatches" se destaca por fazer ligações | Análise / Review

04 de dezembro de 2019 17

A Huami, subsidiária da Xiaomi, tem uma linha dedicada de smartwatches, a Amazfit. E assim como a empresa-mãe, são vários lançamentos anuais de modelos com diferentes funcionalidades e formatos, o que pode deixar consumidores confusos ao tentar acompanhar tantas novidades.

Uma delas é o Amazfit Verge, relógio com design esportivo que já foi visto por aqui em um comparativo com o Kospet Optimus Pro.

Testamos o smartwatch no último mês para conhecer suas funções e saber se, no momento que novos modelos da própria Amazfit e da Xiaomi chegam ao mercado, se ainda vale a pena apostar em um modelo lançado há quase um ano e que já tem um sucessor. E a resposta você confere na análise a seguir.

Design

Sua construção em plástico emborrachado, com pulseiras no mesmo material, fazem com que o Amazfit Verge possa ser apelidado como o "Pocophone dos relógios", em alusão ao fato de o celular intermediário premium da Xiaomi ter traseira feita em plástico e não se preocupar, exatamente, com a beleza. O relógio tem três opções de cores: preto, branco e azul.

Esse design sugere um uso mais esportivo do relógio já que, além da construção em plástico, o modelo é bastante robusto, com 13mm de espessura, o que faz dele um relógio bem mais pesado e grande para usar, diferente de outros modelos da mesma marca ou de concorrentes.

No diâmetro, o Amazfit Verge tem 43mm, tamanho que dificulta a vida de pessoas com pulso mais fino. No caso, não há um modelo feminino do relógio, como acontece como Amazfit GTR, por exemplo.


A pulseira é básica, com os tradicionais furos para o encaixe da da fivela. E a pulseira é justamente o primeiro problema do relógio. Ela tem um padrão próprio, diferente dos demais e que dificulta na hora de trocar a pulseira por outros modelos. Para usar um outro modelo da Amazfit, só com um adaptador, que pode ser adquirido em sites de importação, mas que dá algum trabalho para utilizar em um modelo diferente. No caso de querer personalizar o relógio, o melhor é buscar modelos próprios para a Amazfit Verge.

Na traseira, os conectores para carregamento e os sensores que captam as informações do corpo. Por falar em conectores, chegamos ao segundo problema. O modelo de carregador serve apenas para a Amazfit Verge, o que se torna mais um empecilho para quem vem de outro modelo da Huami.

Por essas razões, pode-se dizer que o design é único, e isso não é exatamente um elogio.

Amazfit App

A conexão com o smartphone é feita pelo Amazfit App, que tem design e funções bem semelhantes ao Mi Fit, aplicativo utilizado para pulseiras e tênis inteligentes da Xiaomi. E, apesar de serem aplicativos de, em tese, marcas diferentes, nenhum deles aceita mais de um dispositivo conectado. Quem vem de uma Mi Band, por exemplo, perde a conexão ao parear o relógio.

No mais, as funções permanecem semelhantes. É possível visualizar treinos depois de sincronizados, conferir passos, dados de sono, conectar com amigos - com a ultrapassada função de dar e receber cutucadas - e ainda programar treinos de corrida, caminhada e ciclismo.

As configurações de personalização incluem ainda uma loja de watchafaces, configurações de apps, como gerenciador de arquivos - para transferir músicas e outros dados diretamente para o relógio - configurações de esportes, clima, alarme e um modo para encontrar o relógio. Além disso, é possível adicionar widgets, alterar as configurações de notificação e buscar atualizações de ROM.

Contudo, o relógio tem boa autonomia em relação ao app, permitindo ver boa parte das informações listadas diretamente na sua tela, inclusive atualização de ROM. Não é possível adicionar outros aplicativos, embora o relógio tenha suporte a Alexa e ao app Strava.

Funções

O Amazfit Verge é, eminentemente, um relógio esportivo. Seu grande destaque está no monitoramento de esportes, com a possibilidade de monitorar até 13 esportes, como pular corda, futebol, tênis, esquí, corrida, caminhada e a função de exercícios genéricos, que chegou após a primeira das duas atualizações de software mandadas desde o início dos testes, e pode ser utilizada para treinos de musculação ou crossfit.

Contudo, uma função faz falta aqui: natação. Para um modelo esportivo, faria sentido ter resistência a água até 50 ATM, como acontece no caso das Amazfit GTR, por exemplo. Porém, a ausência tem uma justificativa. Por ter microfone que permite fazer e receber ligações, a certificação é "apenas" IP68.

No caso de corridas na esteira, por exemplo, é possível, após a atividade, calibrar a distância - isso é bom para quem usa outros apps de corrida, como RunKeeper e Nike Running.

A medição de sono é boa, embora a curva de aprendizado seja um pouco demorada. Foram necessários alguns dias para que ele entendesse que acordar rapidamente no meio da noite não é o despertar definitivo. Contudo, a experiência melhora com o uso.

O sensor de batimentos cardíacos também precisa de tempo até entender a frequência do usuário, mas a boa notícia é que ele funciona de forma precisa quando comparada a outros gadgets, sem grandes variações. A má notícia é que a função de monitoramento cardíaco constante não é automática, tendo que ser ativada pelo próprio usuário, e seu uso diminui drasticamente o consumo de bateria.

Há ainda um controle de músicas que, utilizando o Bluetooth, permite controlar qualquer aplicativo que toque sons no celular. Passar músicas, play e pause e aumentar volume são as funções suportadas no relógio. Contudo, assim como na Mi Band 4, a função fica inativa ao fazer um exercício.

O relógio é capaz de receber notificações de diversos aplicativos, e sua tela AMOLED garante boa experiência de leitura de mensagens de WhatsApp, Messenger e eventos da agenda, por exemplo. Não é possível responder as mensagens, vale destacar.

Diferenciais

O que diferencia o Amazfit Verge de outros relógios são duas funções. O relógio tem memória interna para guardar música e podcasts e a possibilidade de fazer ou receber ligações.

No caso da primeira, o espaço interno disponível para conteúdo é de 2,5GB dos 4 GB que o relógio possui. Ele se conecta via Bluetooth a fones de ouvido, o que permite fazer exercícios e ouvir música ao mesmo tempo sem utilizar o celular. Obviamente, reproduzir músicas ajuda a descarregar o relógio mais rapidamente e, em nossos testes, navegar pelo menu fica mais lento enquanto o relógio reproduz as faixas.

Mas seu principal destaque é a possibilidade de fazer e receber ligações. O microfone é baixo, vale dizer, então o processo não é recomendado em lugares barulhentos, mas, no caso de uma ligação que precisa ser atendida e o usuário não está com o smartphone ao lado, é uma boa alternativa. Vale destacar que não há chip ou eSim acoplado, a ligação acontece pelo pareamento via Bluetooth.

Tela

O Amazfit Verge tem tela de 43mm AMOLED, o que significa cores vibrantes e pretos profundos. Diferentes de outros modelos da Amazfit, que tem telas reflexivas e mantêm o display ligado todo o tempo, a tela se apaga após um período de inatividade. E, para que seja possível utilizar a principal função de um relógio, que é ver as horas, o Amazfit Verge conta com a função always-on display, que apaga os Pixels e mostra apenas o relógio.

A tela permite ainda que a Amazfit envie uma série de watchfaces, que podem ser também somadas a outras watchfaces de terceiros, e sua troca pode ser feita no próprio relógio ou no aplicativo da Amazfit.

Bateria

A Huami sugere que o Amazfit Verge aguente até dez dias longe da tomada, mas esse número cai consideravelmente quanto mais funções smart forem ativadas. Always on, monitoramento cardíaco e notificações são alguns dos vilões do consumo energético. No meu padrão de uso, com os três itens ativos – no caso das notificações, apenas e-mail, WhatsApp e agenda – a bateria dura cerca de três dias.

Como compensação, a recarga é relativamente rápida. Nos nossos testes, o relógio fez de 0 a 100% em 1h18min, mas, com 30 minutos, é possível ter mais de 50% de bateria, o que pode garantir um fôlego extra para sair de casa e não ficar sem o relógio. O carregamento diminui a velocidade após 85%.

Conclusão

O Amazfit Verge se destaca de seus concorrentes pela possibilidade de fazer e receber ligações e pela memória interna. Mesmo sem suporte a apps externos, como Spotify, o relógio é capaz de cobrir a maior parte das necessidades de quem usa um relógio inteligente, que é monitoramento pessoal e controle de exercícios.

Pesa contra o Amazfit Verge seu design e construção. O corpo em plástico emborrachado acaba afastando aqueles que gostam de relógios sociais, que é o que seu preço sugere. Não é um relógio propriamente bonito, mas que entrega mais do que o básico. Seu principal ponto negativo é a falta de resistência a água para natação, embora ele aguente água em doses pequenas, como um banho rápido, chuva moderada ou uma entrada recreativa na piscina, sem dar nenhuma braçada.

Seu preço, contudo, é um diferencial positivo. Com sucessores lançados internacionalmente, a tendência é que o valor diminua ainda mais, especialmente após a Black Friday. Atualmente, seu valor mais barato é de R$ 634 comprado nacionalmente, mas é possível encontrar por valores menores via importação, desde que tenha um pouco de paciência para esperar a entrega.


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