11 Dezembro 2017
O Moto G5S já mostrou que tem uma leve melhoria na autonomia em nosso teste oficial de bateria, quando comparado ao seu antecessor direto, o Moto G5. Agora é a vez de a gente dar uma olhada se alguma coisa mudou em desempenho.
A Lenovo manteve o mesmo processador Snapdragon 430, com a placa gráfica Adreno 505, assim como os 2GB de RAM não foram mudados. O armazanamento interno também ficou em 32GB. Mas há algumas mudanças, incluindo uma nova versão do Android Nougat, que é o 7.1.1 agora. Então vamos verificar se muda algo em otimização.
Primeiro, vamos rodar o nosso teste oficial de velocidade, e depois algumas ferramentas de benchmark. Por fim, os testes em jogos, feitos com auxílio do aplicativo Gamebench.
E deu para ver já na primeira volta que temos uma otimização um pouco melhor aqui. O Moto G5S cravou exato 1min29s32. Para a volta de número 2, quase todos os apps foram mantidos abertos, com exceção dos três últimos, os mais pesados. Mas o ganho foi de apenas três segundos, fechando em 1min26s37.
O tempo total para as duas voltas foi de 2min55s, o que é uma boa melhora em relação aos 3min44s que vimos no Moto G5. E isso com basicamente o mesmo hardware.
Então, vamos partir para as ferramentas de benchmark. No AnTuTu, que rodou pulando alguns quadros, a pontuação foi de 45.731, mesma faixa do antecessor.
Lembrando que essas ferramentas variam bastante a pontuação. Sempre rodamos sem apps em segundo plano e dando um tempo entre um teste e outro para tentar tirar o máximo em cada um.
No segundo aplicativo, a pontuação deu uma melhorada em relação ao G5. O GeekBench apontou 633 pontos no single-core e 2260 no multi-core pelo teste de CPU.
Já no teste da placa e otimização gráfica, fora 1868 pontos, aumento de 500 pontos em relação ao antecessor.
Seguindo com os testes, a ferramenta 3D Mark sugere o teste que chama de Sling Shot Extreme, com seguidas renderizações pesadas de arquivos 3D. Segui a sugestão e instalei esse mesmo, que passou bastante travado, pulando vários quadros, e resultou em 295 pontos. Um aumento bem pequeno em comparação com o Moto G5.
O GFX Bench é uma ferramenta que oferece diversos testes que medem a taxa de quadros por segundo que o dispositivo aguenta transmitir. Escolhemos aqui sempre dois, sendo o Manhattan 3.1 o mais pesado e com três opções: uma em Quad HD, que é realizado com a tela desligada, e outros dois em Full HD, um com a tela ligada e outro também com a tela desligada.
E os resultados foram de 2,2 fps na resolução Quad HD, 5 fps com a tela ligada e 4,6 quadros por segundo com a tela desligada em Full HD.
Já o outro teste, chamado T-Rex, é mais leve e costuma trazer resultados um pouco melhores. Ele é realizado em duas versões, com a tela ligada e desligada, ambas em Full HD. Os testes com a tela ligada, na verdade, são sempre feitos com a resolução do aparelho. Enfim, o T-Rex retornou uma taxa de 16 fps nos dois casos, on e offscreen.
Por fim, nosso teste prático em jogos. Graças à ferramenta Gamebench, que nos ofereceu uma conta premium, agora podemos fazer mais testes e até por tempo suficiente para também ver como se sai a autonomia da bateria com esses títulos.
Escolhemos mais três jogos que se juntaram à nossa lista tríplice anterior, que já tinha Asphalt 8, Modern Combat 5 e Subway Surfers. Agora, temos também Asphalt Xtreme, Clash of Clans e Injustice 2.
Eis os resultados:
- Asphalt 8 - 25 fps
- Asphalt Xtreme - 29 fps
- Clash Royale - 58 fps
- Injustice 2 - 16 fps
- Modern Combart 5 - 27 fps
- Subway Surfers - 60 fps
O Moto G5S é um ótimo intermediário, com otimização melhor que o G5. Se você tiver condição e está afim de fazer esse upgrade, mesmo poucos meses depois, talvez até valha a pena. Vai de você, mesmo. No entanto, esse aqui ainda fica um pouco atrás do Moto G5 Plus, tanto em0 autonomia da bateria como em desempenho.
Quanto aos jogos, minha impressão é que dá para rodar a maior parte dos títulos da Google Play sem grandes problemas. Até mesmo o Injustice 2, que rodou em 16 fps, ficou bem jogável na minha percepção.
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