Economia e mercado 02 Abr
No dia 29 de março, o presidente da Microsoft, Satya Nadella, anunciou uma reestruturação executiva na companhia. A saída do ex-chefe das divisões Windows e Dispositivos, Terry Myerson, aliada à nova forma de trabalho da Microsoft fez com que um ex-funcionário comentasse que esse seria um sinal que o Windows, eterno carro-chefe da empresa, não é mais o seu foco principal.
Em um post no Medium, o ex-funcionário Tim Sneath, que trabalhou durante 17 anos na empresa em projetos como Windows, Silverlight e Visual Studio, afirmou que para quem trabalhou todos esses anos na Microsoft, é inacreditável ver que o Windows virou um produto sem lugar de destaque dentro da companhia.
Para Sneath, o Windows deixou de ser o carro-chefe da Microsoft, que agora parece ser uma empresa mais focada em serviços de nuvem em back-end do que no sistema operacional. Isso ficou claro através do memorando divulgado por Satya Nadella para os funcionários da companhia.
Sneath explica que, por muito tempo, o Windows era o centro de tudo que a Microsoft criava, influenciando decisões estratégicas da companhia, mas que, agora, o kernel do sistema ficará sob a supervisão da divisão responsável pelo Azure, com um time que, de forma levemente debochada, ele afirma "amar o Linux".
O ex-funcionário traz pontos interessantes, finalizando com a afirmação de que a empresa deve prosperar, mesmo com essa mudança considerável no seu estilo de trabalho e cultura, mudando o foco do consumidor final para o setor empresarial. Mesmo assim, a Microsoft não parece que vai abandonar completamente o Windows, como pode ser visto nos planos que a companhia tem para atualizações do Windows 10.
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