Um funcionário da Samsung envolvido diretamente no projeto disse ao CoinDesk Korea que a empresa estaria trabalhando há pelo menos um ano em uma rede blockchain baseada em tokens da moeda digital Ethereum.

O periódico afirma que quando o processo estiver finalizado, a Samsung estará pronta para lançar a Samsung Coin, sua própria criptomoeda. Não está claro se a rede da companhia funcionará em tokens privados ou se adotará plataformas públicas, o que torna a moeda comercializável, mas o portal coreano acredita na possibilidade de a rede ser híbrida.

Diversas empresas de tecnologia e bancos, como IMB, Microsoft, Facebook, Amazon, Santander e JP Morgan, embora críticas da criptomoedas no passado, já possuem serviços baseados em blockchain. E o fato de a Samsung ter um projeto dedicado não surpreende. A Coreia do Sul, terra Natal da Samsung, é o quarto país do mundo em volume de compra de bitcoins, e a Sammy é uma das principais empresas do país.

Esses rumores ganham força pelo fato de o Galaxy S10 suportar assinaturas digitais baseadas em blockchain para guardar chaves privadas de criptomoedas, e por a carteira oficial da Sammy ser compatível com Ether (ETH) e tokens ERC20 baseados no Ethereum.

A Samsung não confirmou oficialmente a informação de entrar na blockchain, mas é possível supor que uma das intenções da empresa seja integrar criptomoedas com sua solução de pagamentos, o Samsung Pay.

Google e Facebook também têm se movimentado nessa direção. Em fevereiro, a companhia de Mark Zuckerberg comprou, sem alarde, uma startup de blockchain chamada Chainspace, e a gigante de Mountain View anunciou parceria com uma startup especializada nessa tecnologia. Facebook e Telegram planejam lançar sua criptomoeda ainda neste ano