Feiras e eventos 08 Mar
A prefeitura de São Paulo oficializou nesta quarta (15) a expansão do programa WiFi Livre SP. De acordo com a administração municipal, até o fim de 2020, cerca de 501 novos pontos de acesso à internet serão instalados em regiões estratégicas da capital.
Além disso, os 120 já existentes devem ser modernizados e 300 devem entrar em operação ainda neste ano. Com isso, a intenção é chegar a 621 pontos de acesso WiFi, sendo que a instalação e operação da infraestrutura deve ficar sob responsabilidade da America Net, que terá o Google como responsável pela monetização do modelo.
Assim, para a utilização da plataforma, o usuário deverá inserir um número de telefone na Google Station, que ainda não foi lançada pela empresa no Brasil. Com um código temporário, o usuário poderá utilizar meia hora de internet após assistir a 10 segundos de anúncios. A operação também pode ser repetira após o fim dos 30 minutos. Em nota, a empresa explica:
O Google vende anúncios que são exibidos antes do acesso do usuário. Essa receita é dividida entre o Google e seus parceiros
A prefeitura de São Paulo também disse que o WiFi Livre SP não coletará dados pessoais dos usuários, mas apenas algumas informações como a velocidade de conexão, acessos simultâneos e o consumo de banda. Já o Google deve armazenar temporariamente o número de telefone e o endereço MAC do aparelho do usuário.
Segundo as autoridades municipais, a elaboração do programa considerou leis como o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para implementar o projeto. O prefeito Bruno Covas (PSDB) destacou ainda que o novo formato do WiFi Livre SP deve trazer uma economia para a cidade.
Isso porque o programa custava R$ 12 milhões anuais e agora esse valor caiu para apenas R$ 1 milhão. Segundo o chefe do executivo, isso se deve porque as empresas parceiras poderão explorar receitas com anúncios.
O novo modelo também prevê que cada usuário individual poderá usar as redes WiFi nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz, sendo que a conexão efetiva deve ser de no mínimo 512 kbps. Quando completa, a rede pública de WiFi da cidade terá a zona leste como a região mais favorecida com 222 pontos.
Já a zona sul deve receber 173 pontos, norte 113, oeste 65 e centro 48. Os pontos devem ser disponibilizados em praças, bibliotecas, telecentros, clubes, teatros, parques, unidades de saúde e regiões turísticas.
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