Economia e mercado 12 Jul
Com os avanços tecnológicos nos últimos anos, as telas dos celulares puderam ultrapassar o tamanho de 6 polegadas, embora uma parcela dos consumidores ainda mostre preferência pelos displays menores. As fabricantes buscam avançar cada vez mais em termos de aproveitamento de tela, e uma nova pesquisa reforça essa característica do mercado.
Segundo os dados da UBI Research, a maioria dos smartphones com tela OLED possuem display de 6 polegadas ou mais, baseado em todos os modelos lançados desde o início de 2021. A pesquisa informa que, entre 122 modelos anunciados entre janeiro e junho deste ano, 119 equipam painéis frontais com essas medidas.
Esses dados mostram que a parcela esmagadora de 97,5% dos smartphones com tela OLED representam um salto expressivo em relação às métricas obtidas em 2018, quando a tecnologia estava presente em 78% dos smartphones com display de 6 polegadas.
A parcela minoritária, isto é, os três únicos smartphones lançados que não possuem essas dimensões são o ZenFone 8, anunciado em maio com a tela de 5,9 polegadas; o Xiaomi Mi Mix Fold, dobrável com tela de 8,01 polegadas; e o Huawei Mate X2 com exatas 8 polegadas.
Ainda de acordo com a pesquisa, entre todos os modelos analisados, 13 possuem design de sensor frontal com entalhe, 6 possuem bordas, e 103 celulares utilizam furo na tela para a câmera. Nenhum deles possui botão físico na área frontal.
Outras informações afirmam que a maioria possui densidade de pixels entre 400 e 500 ppi, representando 52,5% do total. 48 dos modelos conta com densidade menor que 400 ppi e apenas 10 modelos possuem essa característica superior a 500 ppi.
Além disso, as métricas revelam que as telas estão com aproveitamento de corpo cada vez maior. 88,5% dos produtos analisados possuem a proporção entre 80% e 90% e 11,5% levam a proporção acima de 90%. Nenhum celular com taxa abaixo de 80% foi lançado. O Huawei Mate 40 Pro 4G é campeão nesse quesito, com aproveitamento de 94,1% da área.
As telas OLED compõem uma tecnologia de alta demanda no mercado. Embora seja mais custoso que o LCD, esse equipamento oferece melhor contraste e fidelidade de cores, além de consumir menos energia e possibilitar o recurso Always-On Display, dado que cada pixel produz sua própria luz individualmente.
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