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25 de janeiro de 2023 4
A Intel, líder absoluta do mercado de processadores, parece estar adotando uma estratégia audaciosa para responder ao crescimento do market share da AMD. Stacy Rasgon, analista da Bernstein, revelou suas impressões sobre o atual cenário do segmento de hardware na terça-feira (24), abordando a concorrência entre as empresas.
Segundo suas análises, a AMD voltou a encolher no segmento de processadores para desktops como efeito de uma estratégia de preços mais agressiva da Intel, mas que poderia resultar em problemas no ponto de vista dos investidores a longo prazo.
Rasgon afirma que a Intel está adotando um comportamento “semidestrutivo” ao “usar preço e capacidade como sua arma estratégica”, sobrecarregando estoques em meio aos nítidos problemas de demanda do mercado de computadores pessoais.
Essa prática seria uma tentativa de reduzir os custos de produção e baixar os preços de varejo para vender mais que a AMD. Cabe observar que os processadores de última geração mais avançados de cada uma das fabricantes são o Intel Core i9-13900K, vendido atualmente com preço sugerido de US$ 589; e o AMD Ryzen 9 7950X, que custa US$ 699.
A diferença significativa dos preços dos produtos tops de linha — desconsiderando o Core i9-13900KS, pensado em entusiastas, que custa US$ 699 —, os descontos massivos oferecidos pela equipe azul e o estreitamento de laços com fabricantes parceiras — como Dell e HP — seriam fruto da estratégia que “naturalmente prejudicará a Intel”, segundo Rasgon.
Por contar com um sistema próprio de fundição e não depender totalmente da TSMC (como a AMD), a Intel consegue oferecer seus produtos com preços competitivos e altas margens de lucro, mas a redução constante nos preços de varejo pode impactar diretamente na renda líquida da empresa, ameaçando o interesse de investidores no futuro.
Uma companhia pode reduzir os preços de seus produtos de forma segura quando acredita que o volume de vendas compensará o lucro líquido por cada unidade vendida, mas com as previsões pouco favoráveis para o mercado de processadores e computadores pessoais no ano de 2023, a estratégia da gigante de hardware gera incertezas.
A Client Computing Group (CCG) é responsável por mais da metade da receita da Intel, portanto, é natural que a empresa realize esforços para proteger a divisão do crescimento da AMD, mesmo que instável. Além disso, há uma jovem concorrente na indústria de hardware que balançou o mercado: a Apple.
A Client Computing Group (CCG) é responsável por mais da metade da receita da Intel, portanto, é natural que a empresa realize esforços para proteger a divisão do crescimento da AMD, mesmo que instável. Além disso, há uma jovem concorrente na indústria de hardware que balançou o mercado: a Apple.
Ao substituir os processadores da Intel no Mac, a gigante tecnológica abriu seu próprio espaço no mercado. Especialistas afirmam, desde o início da transição do x86 para ARM no MacBook, que a empresa teria participação perdida para a Apple. Atualmente, a Maçã é a 4ª marca que mais vende computadores pessoais.
Falando em economia, o futuro é sempre incerto para as empresas em questão, mas a concorrência entre Intel, AMD e Apple deve continuar beneficiando diretamente os consumidores devido aos preços e inovações tecnológicas.
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