Windows 22 Mai
A novela envolvendo a Google a parceria com os militares ainda parece longe de acabar.
O projeto, envolto em polêmica desde o começo de abril, foi reprovado por funcionários da companhia, que diante da falta de diálogo com a companhia lançaram uma petição pedindo o encerramento da colaboração com o ministério da defesa dos Estados Unidos.
O apelo foi em vão, e então um grupo tomou uma medida mais radical, e decidiu se desligar da companhia já que ela não voltaria atrás em sua decisão de colaborar com o chamado Project Marven.
Com o projeto ainda a todo vapor para equipar drones militares com a inteligência artificial da companhia para identificação de pessoas, agora, pela primeira vez, a Google decidiu, através do seu CEO Sundar Pichai, se pronunciar sobre o assunto.
Talvez buscando tranquilizar os funcionários que permanecem no quadro da companhia, a nota enviada aos colaboradores informa que a empresa seguirá princípios éticos nessa colaboração, que serão definidos e divulgados nas próximas semanas.
Ao jornal The New York Times, a gigante de buscas deu um posicionamento um pouco mais esclarecedor, informando que proibirá o uso da sua tecnologia para ações que envolvam armamentos.
Apesar disso, o assunto segue sendo controverso, uma vez que a Google pode desenvolver a tecnologia de identificação sem intuitos escusos, mas sua proposta poderá ser alterada ao gosto dos Estados Unidos quando tudo estiver pronto.
Anteriormente a companhia havia sido criticada em uma carta aberta assinada por mais de 90 acadêmicos das áreas de inteligência artificial, ética e ciência da computação, que apontaram exatamente a desvirtuação do seu produto quando ele estiver finalizado e sob o controle dos militares.
E você, o que acha dessa parceria polêmica? A Google realmente está sendo inocente, conivente, ou agindo da maneira correta? Deixe a sua opinião nos comentários!
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