
Segurança 15 Mai
18 de maio de 2020 62
Atualização: (18/05/20) - Por DB
Reportagem publicada em Taiwan conta que, mesmo com todo o imbróglio entre Estados Unidos e China, a TSMC recebeu um pedido de US$ 700 milhões para a fabricação de chips de 5 e 7 nanômetros, vindos da Huawei.
O primeiro tem possível relação com o próximo chipset Kirin 1020, que devem equipar a próxima linha de flagships da fabricante chinesa, a linha Mate 40.
Porém, há dois problemas envolvidos. O primeiro é o fato de a TSMC estar operando com toda sua capacidade, o que a impede de aceitar novos pedidos, e o principal é o novo conjunto de regras dos Estados Unidos, que exige a empresas que fabricam equipamentos e software para os EUA obtenham uma licença especial para fornecer à Huawei.
Desta forma, a TSMC interrompeu todos os novos pedidos vindos da Huawei, embora a política não valha para pedidos já feitos. A empresa taiwanesa chamou as informações de "rumores de mercado", sem negar ou confirmar as informações.
Post original - (18/05/20):
Após o Departamento de Comércio aplicar a "sanção máxima" contra a Huawei, a empresa emitiu um comunicado oficial "revidando" a atitude do governo Trump. De acordo com o presidente rotativo da chinesa, Guo Ping, ainda não é possível saber se a TSMC vai entregar todos os pedidos feitos antes da proibição.
O governo dos EUA ainda persiste em atacar a Huawei, mas o que isso trará ao mundo? Em sua busca incansável por ampliar sua influência sobre nossa empresa, o governo dos EUA decidiu continuar e ignorar completamente as preocupações de muitas empresas e associações do setor. Essa decisão foi arbitrária e perniciosa e ameaça minar todo o setor em todo o mundo. Essa nova regra afetará a expansão, manutenção e operações contínuas de redes no valor de centenas de bilhões de dólares que lançamos em mais de 170 países.
Segundo a agência japonesa Nikkei, a TSMC já bloqueou novos pedidos da Huawei após o anúncio do governo dos EUA. Por isso, há uma grande incerteza quanto ao envio de novos chips, mesmo que tenham sido comprados antes da proibição.
Guo Ping também foi transparente e confirmou que a nova sanção dos EUA deve trazer um grande prejuízo para a Huawei. Mesmo assim, o executivo disse que a empresa não vai deixar de procurar outras alternativas:
Esperamos que nossos negócios sejam inevitavelmente afetados. Vamos tentar tudo o que pudermos para buscar uma solução. Os EUA estão aproveitando sua força tecnológica para esmagar empresas que estão fora de suas fronteiras. Isso servirá apenas para minar a confiança que as empresas internacionais depositam nas cadeias de tecnologia e suprimentos dos EUA. Em última análise, isso prejudicará os interesses dos EUA.
Enquanto o embate entre EUA e Huawei segue, o governo chinês investiu cerca de US$ 2.2 bilhões na também chinesa SMIC. Ao que tudo indica, a fabricante será a única opção da Huawei nesse período de dificuldade. Outras fontes ainda informam que a Samsung está buscando brechas para fornecer chips para a fabricante.
Outro executivo importante que também se manifestou foi Richard Yu. Em uma postagem na rede social Weibo, ele foi mais direto:
As chamadas preocupações de segurança cibernética são apenas uma desculpa. A verdadeira razão [para a nova sanção] é que há uma ameaça à hegemonia tecnológica dos EUA.
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