Tech 01 Jul
A vitamina D já é uma grande conhecida por fortificar o sistema imunológico e atualmente isso faz com que muitas pessoas procurem tomar suplementos alimentares para reforçar a sua resistência, imaginando que assim elas estarão mais protegidas da COVID-19, conforme indicado por um estudo recente. Entretanto, novas pesquisas apontam que uso indiscriminado dessas substâncias pode ser tóxico ao invés de benéfico.
Isso foi indicado por pesquisas combinadas com estudos estatísticos transversais sobre uma relação entre o coronavírus e a vitamina D.
28 ensaios foram analisados e eles indicaram que o uso dela somente seria necessário em pessoas com alta deficiência de vitamina D no organismo, o que ocorre com mais frequência na população do hemisfério norte.
Essa falta de vitamina D no organismo das pessoas dessa região se deve principalmente pela baixa incidência de luz solar e falta de alimentos ricos nela em suas dietas, o que gerou uma exceção em países como Noruega, Dinamarca e Finlândia, onde a população consome mais alimentos como ovos, carnes, peixes e frutos do mar, como sardinha, salmão e mariscos, além de derivados de leite e cogumelos.
Além disso, crianças e bebês de todas as origens étnicas apresentam uma taxa de resistência ao vírus alta, o que ainda gera ainda mais dúvidas a respeito da eficácia da vitamina D contra o coronavírus, visto que elas geralmente possuem baixos índices dela no seu organismo.
Além disso, o artigo publicado por David C Gaze, que é professor de Bioquímica Clínica da Universidade de Westminster, em Londres, indicou que a vitamina D pode ser tóxica para o organismo caso uma superdose seja administrada. Dentre os problemas que ela pode causar estão:
- Desidratação;
- Aumento da sede;
- Vômitos;
- Cólicas abdominais;
- Confusão mental.
Dessa forma, foi possível concluir que tomar a vitamina D ainda não tem qualquer tipo de eficácia comprovada contra o coronavírus e o pior, ela pode representar perigo em doses altas. De qualquer forma, não é uma má ideia tomar suplementos, mas é preciso moderar pois toda substância em superdosagem pode ser prejudicial.
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