Tech 05 Mar
Mesmo com tantas notícias desanimadoras sobre a situação da pandemia de COVID-19 no Brasil, muitos esperam ansiosamente pela sua vez de receber a imunização que promete trazer de volta um pouco da normalidade.
Até o momento, a CoronaVac, primeira vacina brasileira criada pelo Instituto Butantan em São Paulo, segue como uma das principais no território nacional, contanto, a escassez de insumos para a fabricação da mesma tem dificultado o processo de imunização.
Para alívio de muitos, foi anunciado nesta semana a chegada de um carregamento da China uma carga de 8,2 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), que permite a fabricação de14 milhões de doses da vacina.
Confira também nosso relatório diário de novos casos e mortes no Brasil.
“Esta é a maior de todas as remessas que já chegaram e, com ela, o Butantan e o Governo de SP fornecem ao Brasil um total de 35 milhões de doses da vacina, para salvar os brasileiros. E o que mais precisamos é de vacinas, não apenas a do Butantan, mas de outras também. Nós estamos entrando nas duas mais graves semanas da COVID-19. Estamos à beira do colapso em todo Brasil, só há uma salvação, além dos cuidados com uso de máscara e não aglomerações: são as vacinas. São Paulo e o Butantan estão cumprindo o seu papel fornecendo 100 milhões de vacinas”, disse João Doria, governador do Estado de São Paulo.
Desde 17 de janeiro, o Instituto Butantan já entregou 14,45 milhões de doses do imunizante para uso no SUS (Sistema Único de Saúde). A expectativa é que, até o final de março, sejam entregues outras 21 milhões de doses, e que até 30 de abril, o total de vacinas do Butantan ao país some 46 milhões de doses.
Também devemos ressaltar que o Instituto pretende entregar ao Ministério da Saúde outras 54 milhões de vacinas contra a COVID-19 até 30 de agosto, totalizando 100 milhões de doses previstas.
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