Dados compilados pela Malwarebytes mostram que o volume de ameaças destinadas para os aparelhos da Apple vem aumentando, em especial para o sistema macOS. Essas informações foram divulgadas na última terça-feira (6) na pesquisa State of Malware, que considera apurações feitas entre janeiro e dezembro do ano passado.

Segundo o documento, o número de ameaças especialmente desenvolvidas para Macs vem crescendo nos últimos anos, o que pode indicar uma possível preferência dos cibercriminosos por dispositivos da Maçã. Anteriormente, o Windows era o sistema operacional mais visado pelos hackers, mas isso não é mais uma tendência global.

O levantamento revela que o número de programas potencialmente indesejados ("PUP", na sigla em inglês) está perdendo espaço para outras modalidades de arquivos maliciosos, como adwares e malwares, por exemplo. Um dos destaques da pesquisa foi a identificação do vírus Atomic macOS, capaz de roubar dados de preenchimento automático e carteiras virtuais.

Embora não hajam dados preliminares sobre os dois primeiros meses deste ano, espera-se que o número de ameças para o Mac cresça neste ano. Ao que parece, o grupo por trás do LockBit, ransomware capaz de bloquear e criptografar todos os arquivos do computador, está desenvolvendo uma versão específica para o macOS podendo ser lançado em breve.

Confira abaixo o gráfico de ameças para o Mac:

Isso mostra que os usuários do macOS não estão mais seguros quanto antes, apesar de o software continuar fechado e restrito aos computadores da gigante de Cupertino. Ainda assim, o nível de proteção se mantém muito superior se comparado com o Windows, seu principal rival no segmento, que lidera quando o assunto é número de invasões.