Pesquisadores da Universidade Católica do Chile identificaram que de um grupo de 2.300 pessoas que foram imunizadas com a CoronaVac, apenas 45 deles — cerca de 2% do total — contraíram a doença, sendo que dessas 45 pessoas apenas três precisaram ser internados em decorrência do agravamento dos sintomas causados pela doença; não houve óbitos.

O estudo também revelou que a quantidade de anticorpos neutralizantes e Linfócitos T — responsáveis pela defesa do organismo — começam a diminuir após seis meses da aplicação da vacina, indicando a necessidade de mais uma dose do imunizante, recurso que vem sendo analisado pelos pesquisadores.

Os cientistas informaram que é esperado que haja uma redução na quantidade de anticorpos após determinado tempo, normalmente entre seis meses e um ano, sendo necessária uma aplicação de reforço para que o sistema imunológico continue apresentando uma resposta imune satisfatória.

Os resultados apresentados indicam que a CoronaVac apresenta um alto índice de prevenção contra casos graves do Coronavírus, além de também contribuir para reduzir a taxa de mortalidade decorrente da doença. Apenas para comparação, a cidade de Serrana, no interior de São Paulo, teve uma redução de 95% das mortes e 80% dos casos da Covid-19, conforme relatórios divulgados pela Secretaria da Saúde.

Só 2% dos voluntários totalmente vacinados desenvolveram a Covid-19 no estudo. No total, só 0,88% precisaram de hospitalização até agora. Isso quer dizer que 98% dos participantes vacinados com o esquema completo não desenvolveram casos sintomáticos no nosso estudo."

Alexis Kalergis
Diretor do Instituto Milenio de Imunologia e Imunoterapia e líder do estudo

Os estudiosos afirmaram que conforme o aparecimento de novas variante reforça a necessidade mais uma dose da CoronaVac a fim de reduzir os sinais e sintomas das novas Cepas e aumentar a quantidade de Linfócitos T após os seis meses, período em que foi identificado uma redução na quantidade de anticorpos.

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