Segurança 07 Mai
A China chamou a atenção de autoridades dos Estados Unidos ao testar um míssil hipersônico com capacidade nuclear que circulou a Terra. O teste, que ocorreu em agosto, foi mantido em segredo. O planador estava armado com uma ogiva nuclear e foi lançado por um foguete do tipo Long Marche.
Não é a primeira vez que o país asiático e seus avanços tecnológicos se tornam pivô de polêmicas. Recentemente, a China aprovou uma das leis de proteção de dados mais rígidas do mundo e avançou em projeto que busca coletar energia solar com painéis instalados na órbita da Terra.
Em julho, três missões do programa espacial da China foram lançadas em quatro dias e seu primeiro trem de levitação magnética foi oficializado.
O míssil hipersônico circulou a Terra em órbita baixa antes de descer em direção a um alvo, mas errou a meta em cerca de 38 quilômetros. Mesmo assim, o teste surpreendeu autoridades dos EUA. Além de Pequim, a Rússia também trabalha no desenvolvimento de tecnologia hipersônica. O Satan II, por exemplo, é um míssil nuclear que evita mecanismos de defesa.
Difíceis de serem rastreadas, as armas hipersônicas em desenvolvimento por estes países são lançadas por um foguete ao espaço — a exemplo das naves utilizadas em missões espaciais. Elas voam a cinco vezes a velocidade do som, orbitam a Terra com o próprio impulso e são manobráveis, podendo desviar a rota inicial.
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