
Economia e mercado 18 Abr
18 de abril de 2023 300
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a ampla exposição de games violentos para crianças e adolescentes em um evento realizado nesta terça-feira (18) com ministros, governadores e chefes dos poderes Legislativo e Judiciário.
O encontro aconteceu no Palácio do Planalto e tratou do uso de redes sociais para o discurso de ódio, além dos desafios educacionais frente aos recentes ataques violentos em escolas no país, que resultaram em várias mortes.
Lula criticou a postura de país que expõem os seus filhos pequenos a jogos violentos e fazem esse determinado contexto se tornar algo normal para essas crianças. O presidente também apontou a ampla quantidade de títulos do gênero disponíveis na internet.
"Quando meu filho tem quatro anos e ele chora, o que eu faço para ele? Dou logo um tablet para ele brincar. Ensino logo um joguinho. Não tem jogo, não tem game falando de amor. Não tem game falando de educação. É game ensinando a molecada a matar. É cada vez muito mais mortos do que na Segunda Guerra Mundial. É só pegar o jogo da molecada, o meu filho, o filho de cada um de vocês. O meu neto, o neto de cada um de vocês [...] Eu duvido que tenha um moleque de 8, 9, 10,12 anos, que não esteja habituado a passar uma grande parte do tempo jogando essas porcarias", disse Lula.
Ainda sobre a preocupação com o aumento da violência no ambiente escolar, Lula afirmou que é difícil combater o discurso de ódio e as notícias falsas no ambiente virtual e também criticou o papel das big techs no enfrentamento dessa causa.
"Nós temos um instrumento avassalador. Não é o telefone celular que é ruim. Ele é ótimo. Agora, as redes, nós não deveríamos chamar de redes sociais, deveríamos chamar de redes digitais. E tem a rede digital do bem e a rede digital do mal. E há uma predominância da chamada rede digital do mal. As pessoas não podem fazer na rede digital aquilo que é proibido na sociedade. Não é possível que eu possa pregar o ódio na rede digital, que eu possa ficar fazendo propaganda de arma, ensinando criança a atirar", afirmou o presidente.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que 756 perfis em diferentes plataformas digitais foram retirados nos últimos dez dias por estimular ações violentas em unidades escolares. A pasta também lançou um canal direto para denúncias.
De acordo com o balanço apresentado por Dino, 225 pessoas foram presas ou apreendidas em casos relacionados a planos, ou ações de violência no ambiente escolar. Além disso, 1.224 casos estão sob investigação em núcleos policiais em todo o país.
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