23 Maio 2018
Fabricantes estão em uma corrida pelo smartphone dobrável e patentes sugerem que algumas delas já podem lançar um desses dispositivos em breve. Exemplo disso são patentes recentes da Samsung, da Xiaomi, da Microsoft e da LG. Mas uma barreira a ser ultrapassada para tornar isso possível é fazer com que todos os componentes sejam flexíveis.
Parece que resposta para isso é o grafeno, o material que tem sido promessa para muitos avanços tecnológicos, inclusive para criar dispositivos flexíveis. Um documento escrito por cientistas da Universidade de Exeter revela como um novo sistema de armazenamento feito de grafeno poderia substituir a memória flash atual.
Este material tem a vantagem de ser mais barato e é uma combinação híbrida de óxido de grafeno e óxido de titânio. Além de flexível, esta memória pode gravar e ser lida em apenas cinco nanosegundos, tem apenas 50 nanômetros de comprimento e 8 nanômetros de espessura. Ah, e também é transparente.
Infelizmente, como outras descobertas sobre a utilidade do grafeno, é que isso ainda pode demorar para se tornar real. O problema tem sido o complexo processo necessário para o crescimento do material, o que atrapalha na quantidade e qualidade do grafeno cultivado.
Empresas como a Samsung têm investido em pesquisas que ajudarão o grafeno a se tornar importante em dispositivos como smartphones. Afinal, o material é mais eficiente na condução de elétrons do que o silício, atingindo 1.000 quilômetros por segundo, 30 vezes mais rápido do que o material usado atualmente.
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