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Polícia criará "dedo falso" para desbloquear iPhone de vítima de assassinato

22 de julho de 2016 9

A polícia de Michigan, nos Estados Unidos, quer utilizar tecnologia de impressão 3D para burlar a segurança de um iPhone. A ideia é utilizar impressões digitais coletadas anteriormente para "imprimir um dedo" capaz de destravar um aparelho da Apple cujo dono foi assassinado.

Os investigadores acreditam que informações sobre a identidade do assassino podem estar contidas no celular da vítima. Para ter acesso a essas informações, no entanto, será necessário contornar a segurança do dispositivo.

Os agentes fecharam um acordo com professor Anil Jain, da Michigan State University, para utilizar as impressões digitais da vítima – fichada na policia anteriormente - para imprimir um dedo artificial capaz de destravar o aparelho. Jain é cientista da computação, com especialização em sistemas biométricos, incluso reconhecimento facial, e terá ajuda de um assistente, Sunpreet Arora. Orora, aliás, comentou o caso e disse que o serviço será trabalhoso:

Nós não sabemos qual dedo o usuário usava para desbloquear o aparelho. Desconfiamos que seja o polegar ou o indicador, mas pode ser qualquer um dos dez.

Pesquisador da área de segurança, Bryan Choi acredita que a medida é completamente legal, segundo a legislação norte-americana:

A Quinta Emenda protege contra a auto-incriminação. Neste caso, as impressões digitais são da vítima falecida e não o suspeito de assassinato. Obviamente, a vítima não está em risco de ser incriminada de nada

Os sensores biométricos dos smartphones funcionam por condutividade elétrica e as impressões digitais dos usuários conseguem fechar circuitos nos sensores que permitem que o dispositivo identifique as impressões digitais. O "dedo" deve ser recoberto por uma camada fina de partículas metálicas para ser capaz de ser identificado por esses sensores.

Caso funcione, será a primeira vez que esse procedimento é usado pela polícia para destravar um telefone e pode abrir inúmeros procedentes.

A Apple já se negou a permitir abertura de criptografia de seus produtos sob a justificativa de que a segurança de seus outros milhões de clientes estaria em risco. Após o massacre em San Bernardino, na Califórnia, com 14 mortos e 22 feridos, o FBI solicitou a Apple que crie uma brecha proposital na criptografia dos iPhones que permita o acesso às informações de investigados. A Maçã ainda briga na Justiça para não cumprir tal pedido. O excesso de zelo da gigante de Cupertino foi até criticado recentemente pelo CEO da Blackberry.


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